Seu motor de seis cilindros em linha e 1.998 cm³, com comando de válvulas no bloco e alimentado por dois carburadores da marca Stromberg, gerava a potência de 90 cv a 5.000 rpm e o torque máximo de 16,2 m.kgf a 2.900 rpm. A tração era traseira e a caixa de marchas, com alavanca no assoalho, tinha quatro velocidades, sendo que as duas últimas podiam contar com overdrive opcional, recurso muito empregado e apreciado na época. Uma caixa automática Borg-Warner estava disponível à parte. |
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A perua Estate, com parte da carroceria feita pela empresa Carbodies, era mais curta que o sedã e exagerava nos vidros laterais traseiros |
O
2000 alcançava a velocidade máxima de 155 km/h e fazia a aceleração
de 0 a 100 km/h em 13,5 segundos, marcas adequadas à proposta do
carro. Mas não era um motor novo como se previa: foram apenas feitas
melhorias no velho propulsor do Vanguard. A suspensão independente
nas quatro rodas usava os mesmos conceitos do moderno
BMW 1500/1800 da época:
McPherson na frente e
braços semi-arrastados na
traseira, sempre com molas helicoidais. Os freios dianteiros eram a
disco da marca Girling e os de trás a tambor; os pneus de construção
diagonal tinham a medida 6,50-13. |
A segunda série ou Mark II, de 1969, assumia um ar imponente com a nova frente e adotava pneus radiais; o último modelo (1976) é o que abre este artigo |
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As
empresas Leyland se fundiam em 1969 na BMC, grupo fundado por
William Richard Morris. Este também era proprietário das marcas
Rover e MG. Pior para a Triumph, que teria uma concorrência interna
acirrada em toda sua linha de produtos. No Salão de Londres do mesmo
ano era apresentada a segunda série do 2000, denominada Mark II
dentro do padrão usual inglês. |
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Direção assistida e cintos de três pontos vinham no Mark II, que oferecia também as versões 2500 TC e TI, a segunda com injeção mecânica e 134 cv |
Havia duas versões diferenciadas de acabamento com novos motores,
denominadas 2500 TC e 2500 PI. A versão 2000 permanecia como básica,
mas a nova unidade de 2.498 cm³ podia receber tanto carburadores da
marca Stromberg quanto SU na versão TC, que produzia 106 cv a 4.700
rpm e 19,2 m.kgf a 2.750 rpm. A PI recebia injeção mecânica da marca
Lucas, com a qual a potência subia para 134 cv a 5.300 rpm e o
torque para 20 m.kgf a 2.000 rpm. Sua velocidade final chegava a
bons 175 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 11 segundos. |
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