Robustez felina
Com uma
elegância que escondia o temperamento valente, |
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Após a Segunda Guerra Mundial, a palavra de ordem para a indústria
automobilística européia era se reerguer. Tinha de reagir e tornar a
produzir. Tinha de gerar empregos e prover a população de veículos
confiáveis. Retomar o crescimento. O período foi árduo para a população
de toda a Europa. Entre 1937, antes do conflito, até o final em 1945 os
costumes e a vida de todos os cidadãos do Velho Continente foram
alterados. |
As linhas arredondadas do modelo 403, típicas dos anos 50, já mostravam cansaço no fim da década: era o momento de renovar com o 404 |
Em
1955 entrava em cena o sedã 403, maior
e mais moderno. Desenhado por Pininfarina, iniciava uma grande
parceria. Fez sucesso, mas ao final da década já apresentava os
sinais do tempo. Os primeiros protótipos de um sucessor começaram a
rodar em 1957. Entre os maiores objetivos estavam a robustez à toda
prova e a qualidade de fabricação. Em abril de 1960, dando inicio a
uma década marcante, chegava ao mercado francês o Peugeot 404. |
Embora lembrasse carros da Lancia, Fiat e Austin, o 404 era contemporâneo e elegante |
O desenho do 404, conforme os franceses diziam na época, misturava o estilo italiano e o americano. Havia semelhança de linhas com o Lancia Flaminia de 1955, o Austin Cambridge de 1960 e o Fiat 1800/2100 de 1959. Um ar de família Pininfarina. Media 4,45 metros de comprimento, 1,62 de largura, 1,45 de altura e 2,65 de distância entre eixos e pesava 1.080 kg. Por dentro era elegante. O volante tinha dois raios e aro de buzina cromado. O painel horizontal, também com muitos cromados, era amplo e a enorme alavanca de freio de estacionamento saía debaixo do painel à esquerda. Continua |
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