Em nome da aerodinâmica
Na linha
de sucessão dos marcantes Traction e DS, o |
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A preocupação com a aerodinâmica vem de longa data na indústria
automobilística. Prova disso era o veículo elétrico belga Jamais
Contente, que em 1899 bateu o recorde de velocidade mundial ao atingir
105,88 km/h. Sua carroceria, obra de Camille Jenatzy, tinha a forma de
um torpedo. Mas não era um carro de série. Vários modelos que disputavam
corridas desde os primórdios das competições tiveram carrocerias em
formas que lembravam torpedos, balas, pássaros ou peixes. Tudo em nome
da fluidez. |
Sensação no Salão de Paris de 1974: a apresentação pública do CX, um legítimo substituto para outros modelos de técnica avançada da Citroën |
Ao
fim da década de 1960, a Citroën estava em situação financeira
delicada e com uma linha antiquada de produtos. O DS, o
2CV e seus derivados ainda
vendiam bem, mas a concorrência era forte. Mas estudos de um novo
modelo começaram a ter andamento. Seria o novo topo de linha da
Citroën, em substituição ao DS. |
A denominação, que é a sigla para coeficiente aerodinâmico, tinha justificativa: o do CX era de 0,375, similar ao de concorrentes lançados anos mais tarde |
O projetista francês Robert Opron, que havia ingressado na Citroën nos
anos 60, gostou muito deste projeto e fica claro que se inspirou nele
para desenhar o GS e o novo sedã médio-grande. Várias propostas de
carroceria foram analisadas, entre elas um quatro-portas com traseira
muito próxima à do SM e outro cuja frente era convencional, com faróis e
grades retangulares, ferindo um pouco o conceito aerodinâmico.
Cogitou-se para esse carro um motor de quatro cilindros
opostos e também um
Wankel com três rotores, mas os
estudos não foram adiante. Como resultado, ele nunca teve espaço para um
motor de seis cilindros. |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 26/5/07 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |