Germânico globalizado
De início
feito apenas na Alemanha, o Ascona tornou-se um carro |
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A Adam Opel AG, empresa alemã fundada em 1862 e fabricante de automóveis
desde 1899, passou em 1929 para as mãos da General Motors. Na década de
1960, além do luxuoso Kapitän, produzia
duas famílias de automóveis de sucesso: o
Kadett, modelo compacto cuja
história havia começado antes mesmo da Segunda Guerra Mundial, e o
Rekord, um carro mais amplo, já com diversas
evoluções desde sua estréia em 1953. |
Na primeira geração, de 1970, o Ascona lembra muito o Kadett de três anos depois, nosso Chevette -- até mesmo na configuração mecânica, com tração traseira |
No
Salão de Turim, em novembro de 1970, era então apresentado o Ascona —
nome de uma cidade turística no sul da Suíça, já usado em uma versão
do Rekord. Disponível como sedã de duas ou quatro portas e como perua
de três portas (Voyage), mostrava linhas simples e equilibradas: três
volumes bem definidos, o porta-malas à mesma altura do capô, janelas
dianteiras sem quebra-ventos, faróis circulares. Na perua a tampa
traseira era bem inclinada e havia opção de um acabamento simulando
madeira nas laterais, bem ao gosto americano. No quatro-portas já se
notava a curva ao final das janelas traseiras, inspirada nos BMWs, que
se acentuaria nas gerações posteriores. Logo atrás delas havia saídas
de ar, outra característica que o carro nunca perderia. |
A linha incluía sedãs de duas e quatro portas e perua, versão esportiva SR (ao lado) e motores de 1,2 a 1,9 litro, com potência entre 60 e 90 cv |
A primeira geração não teve grandes alterações de estilo durante seu tempo no mercado, mas recebeu pequenas evoluções. O motor de 1,9 litro, com as mesmas características do segundo 1,6, 90 cv e 15,2 m.kgf chegava em março de 1971. No mesmo Salão de Genebra aparecia a versão esportiva SR, com os motores de 80 e 90 cv, faróis auxiliares e rodas esportivas; surgia também a opção de diferencial autobloqueante. Em junho de 1973 vinham encostos de cabeça e cinto de três pontos de série nos bancos dianteiros, enquanto o motor 1,6 perdia rendimento, ficando com 68 cv e 10,5 m.kgf. Em março do ano seguinte chegava a Caravan, uma perua de acabamento mais simples que a Voyage. No entanto, com a chegada da nova geração do Kadett em 1973, ele e o Ascona haviam se tornado muito próximos, o que a Opel só resolveria com uma reformulação de seu modelo médio. Continua |
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