Conforto e longevidade
A série
W123, uma das gerações da Classe E, manteve por 10 |
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Os modelos de porte intermediário, hoje conhecidos como Classe E, são
por boa margem a linha mais importante em vendas na história da
Mercedes-Benz: desde 1947, cerca de 11 milhões de unidades chegaram às
ruas do mundo todo, mais de 40% do total que a marca vendeu desde sua
fundação. E a geração que responde pela maior fatia desse bolo é a de
código W123, com 2,69 milhões de unidades — quase empatada, é verdade,
com a W124 e seus 2,64 milhões. |
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O sedã 200, com motor de quatro cilindros e 94 cv, era a base de uma ampla linha iniciada em 1976, com estilo inspirado no do Classe S da época |
Quando chegou o momento de redesenhar mais uma vez sua principal linha
de modelos (e então sua porta de entrada, pois ainda não existia a
série de menor porte, a 190), a Mercedes
enfrentava um cenário um pouco diferente das décadas anteriores. Agora
havia opções semelhantes de duas marcas alemãs que ganhavam prestígio:
a BMW, com o Série 5 introduzido
em 1972, e a Audi, que desde 1969 oferecia o modelo
100 e preparava sua segunda
geração para 1976. Além disso, marcas como a Opel com o
Rekord, a Ford com o
Taunus, a Citroën com o CX, a Peugeot
com o 604 e a Volvo com a
série 200 buscavam oferecer requinte e
conforto a preços mais acessíveis. Havia também a pressão por economia
de combustível, efeito da primeira crise do petróleo, em 1973. |
Cinco motores a gasolina, incluindo um 2,8-litros com injeção, e quatro a diesel formavam a oferta da linha W123, com potência de 55 a 177 cv |
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Estavam lá os ingredientes que não podiam faltar em um carro da empresa: grandes faróis duplos (circulares em algumas versões) que formavam conjuntos retangulares, a volumosa grade cromada com a estrela "espetada" no topo, pára-choques envolventes e também cromados, tampa do porta-malas à mesma altura do capô, ampla área de vidros sem quebra-ventos nas portas dianteiras, lanternas traseiras com reentrâncias em faixas horizontais (cujo objetivo era manter sua visibilidade mesmo após trafegar por estradas poeirentas). Quando as rodas não eram de alumínio, as calotas centrais vinham na cor da carroceria. Era um conjunto simples, mas muito equilibrado e elegante. E com boas soluções, como a possibilidade de abrir o capô em 90° para facilitar serviços de manutenção. Continua |
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