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Aprovação mundial

A série 200, ou W114/W115, foi um grande sucesso
da Mercedes-Benz nos quatro cantos do planeta

Texto: Francis Castaings - Fotos: divulgação

A mais famosa fabricante de sedãs de luxo da Alemanha, a Mercedes-Benz, situada em Stuttgart, ficou ainda mais conhecida depois de 1950. Com carros bonitos, seguros e luxuosos, seu prestígio sempre foi grande nos quatro cantos do mundo.

Em 1968, no Salão de Frankfurt, para substituir o já antiquado 190 (plataforma W110, na denominação interna da marca), lançava um modelo que faria muito sucesso: o de série 200 ou plataforma W114/W115. O novo sedã tinha linhas equilibradas, modernas e bonitas, com três volumes distintos e quatro portas, e uma gama enorme de motores a gasolina e a diesel.

Do pacato 200 ao mais potente 280, passando pela versão a diesel, um dos Mercedes de maior sucesso, precursor da atual Classe E

Na frente vinham a tradicional grade do radiador, com a famosíssima estrela de três pontas em cima, e os faróis retangulares em posição vertical. A traseira era bonita e de desenho simples. Na tampa do porta-malas, a estrela ficava ao centro e o logotipo que distinguia a versão à esquerda. Transportava com muito conforto cinco ocupantes. Era chamado de pequeno Mercedes, mas media 4,68 metros de comprimento. 

O motor básico era um quatro-cilindros de 1.988 cm3 e 95 cv a 4.800 rpm, com comando de válvulas no cabeçote. O câmbio de quatro marchas podia ter alavanca na coluna de direção, para os mais tradicionais, ou no assoalho. Também era oferecida a opção automática. Com tração traseira, sua velocidade máxima era de 165 km/h e a aceleração não arrancava suspiros, pois era pesado -- 1.310 kg.

Logo depois vinha o modelo 220, um pouco mais ágil que o 200. O modelo 230 agradava mais, com seis cilindros em linha e 2.292 cm3. A potência subia para 120 cv e era equipado com dois carburadores. Existia a opção de câmbio de cinco marchas e a final beirava os 175 km/h. Como os demais modelos, tinha freios a disco nas quatro rodas e usava pneus de aro 14 pol. Todos os modelos tinham belas calotas, com o círculo central na cor da carroceria.

Linhas equilibradas, interior confortável e robustez mecânica não escondiam a origem: era mais uma série da marca de Stuttgart

Para aqueles que desejavam um carro de luxo mas econômico, a opção 220 D era oferecida. O motor diesel de quatro cilindros e 2.160 cm3 atingia 60 cv, levando-o à máxima de 136 km/h com uma aceleração lenta. Nessa época os motores a óleo diesel eram pouco potentes, faziam muito barulho e vibravam. Mas esse MB foi muito vendido, por ser robusto e econômico. 

No mesmo ano, em outubro, era lançada um versão que fez bastante sucesso, com distância entreeixos maior: a Lang (longa). Media 5,34 metros e pesava 1.545 kg. De lado a diferença era clara: porta traseira grande e três vidros laterais. Fez muito sucesso como táxi e como carro de agências de turismo, além de serviços em embaixadas, consulados e grandes empresas.

Neste caso poderia receber bagageiros cromados sobre o teto ou sobre o porta-malas. Dependendo da opção, transportava seis ou sete passageiros mais o motorista. Podia receber tanto o motor do 230 quanto o 220 D. Este modelo já apareceu muito na novela O Clone, da rede Globo, em cenas filmadas no Marrocos. Continua

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Data de publicação deste artigo: 2/4/02

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