Best Cars Web Site Páginas da História

Em 1968, no Salão de Bruxelas, na Bélgica, chegava uma opção muito interessante para a linha, a 250. Por fora era identificada pelo pára-choque com lâminas duplas e a grade de barras mais finas. O motor era um seis-cilindros herdado do antigo (e maior) 250 S, com 2.496 cm3, 130 cv a 5.400 rpm e dois carburadores. O virabrequim tinha cinco mancais e não quatro, como os 230. Sua velocidade máxima era de 182 km/h.

O modelo cupê tinha perfil próprio, com linhas suavemente esportivas

Muito estável em curvas e em altas velocidades, era silencioso e confiável. Apesar de não ser um primor em aerodinâmica, fluía muito bem, dando muita segurança ao motorista. Por dentro, toda a linha 200 recebia o mesmo capricho. Bancos confortáveis, dianteiros individuais, com ou sem apoio de cabeça, tecido de boa qualidade, opção pelo couro. O volante, de grande diâmetro como manda a escola alemã, tinha um aro externo metálico para acionar a buzina -- e esta tinha um som inigualável, muito imitado por outros. A direção era assistida. No painel havia três mostradores redondos, incluindo conta-giros. O teto solar era um acessório muito bem vindo, que dava um charme extra. 

Em 1969, também no salão belga, era apresentada uma versão que até hoje é objeto de coleção: o modelo cupê. Clássico e distinto, não era um esportivo, mas tinha bela aparência. O teto era um pouco mais baixo e o pára-brisa mais inclinado. Tinha o mesmo comprimento do sedã, mas suas portas eram maiores e a coluna traseira tinha maior inclinação. Era confortável para quatro pessoas. Com o mesmo motor seis-cilindros, sua denominação era 250 C.

Em abril de 1972 mais um motor estava disponível: um novo de 2.746 cm3, duplo comando de válvulas e potência de 160 cv a 5.500 rpm. A versão 280 chegava a 190 km/h e recebia também pneus radiais 185 HR 14. Por fora havia pára-brisa laminado e, opcionalmente, um dispositivo de limpeza dos faróis. Sofisticação extra. Logo depois este motor recebia injeção eletrônica, passando a 185 cv, com velocidade máxima de 205 km/h. O modelo duas-portas também recebia estas motorizações; na parte externa a dupla saída de escapamento chamava a atenção.

A versão de entreeixos longo foi usada em muitas aplicações, tornando-se até ambulância

Em outubro de 1973, no Salão de Paris, toda a linha 200 recebia modificações estéticas. A grade estava mais larga e mais baixa, na traseira vinham novas lanternas com ranhuras, e por dentro a parte central do volante agora era emborrachada. A regulagem dos retrovisores passava a ser interna. A nova versão 240 D trazia uma luz-piloto no painel, indicando o pré-aquecimento, quando o motor a diesel podia ser ligado.

Em janeiro de 1976 a série era substituída por uma mais moderna. A revista da fábrica alemã, In Aller Welt (Em todo o mundo), mostrava-o em várias paisagens do planeta, demonstrando sua aceitação mundial. Foi mesmo um carro confiável e resistente, que é visto hoje nas mãos de colecionadores e usuários comuns que o utilizam no dia-a-dia.

Carros do Passado - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados