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Rei do deserto

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Uma das referências no segmento fora-de-estrada, o
Mitsubishi Pajero traz várias novidades e agrada bastante

Texto: Gino Brasil - Fotos: divulgação
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As versões de três e cinco portas têm mudanças só na frente e na traseira, que trouxeram um aspecto mais moderno; a seção central é a mesma do modelo anterior

O Pajero é um daqueles produtos do leque de opções da Mitsubishi que podem ser considerados queridinhos. Há 25 anos no mercado mundial (leia história), foi um dos primeiros modelos, juntamente com o Eclipse, a desembarcar no Brasil quando a marca se instalou como importadora. Desde então, muita coisa aconteceu com o utilitário esporte e com a própria Mitsubishi, agora também fabricante de veículos. O Pajero ganhou uma ampla família, com o Sport e o TR4, mas foi sempre o modelo maior — Pajero Full — o topo de linha da marca, aquele que recebeu primeiro as inovações aplicadas.

Presente no Brasil desde a segunda geração, o Pajero Full é sucesso entre aqueles que apreciam o fora-de-estrada ou o estilo robusto. Por isso, a terceira geração foi lançada aqui em 2000 antes mesmo que na Europa e nos Estados Unidos. Dessa vez isso não ocorreu. A reestilização que a marca chama de quarta geração chega após o lançamento europeu, que se deu no Salão de Paris em setembro. Os americanos não têm mais o modelo.

O carro passou por alterações interessantes e, de fato, evoluiu tanto em estética quanto em mecânica, embora alguns aprimoramentos no acabamento fossem bem-vindos. A Mitsubishi explora ao extremo a imagem do Pajero como o vencedor do rali Dakar, ainda que em comum com o carro de competição o "civil" tenha apenas o nome. A concorrência é vasta e passa por modelos como Hyundai Santa Fe, Jeep Grand Cherokee, Land Rover Discovery, Nissan Pathfinder e Toyota Land Cruiser Prado.

O novo Pajero traz duas opções de motores, um a diesel e outro a gasolina. O primeiro tem quatro cilindros, 3,2 litros e injeção eletrônica de duto único. Produz potência de 165 cv a 3.500 rpm e torque de 38,1 m.kgf a apenas 2.000 rpm. Embora o motor a diesel tenha bons números, o que impressiona mesmo é o V6 de 3,8 litros e 24 válvulas a gasolina. Equipado agora com o variador do comando de válvulas que a Mitsubishi batizou de MIVEC (Mitsubishi Innovative Valve Timing Electronic Control System), tem seu torque máximo de 33,6 m.kgf a 2.750 rpm e rende uma vigorosa potência de 250 cv a 6.000 rpm. O MIVEC atua nos tempos de abertura e fechamento das válvulas de admissão, ficando as de escapamento sem sua interferência. O motor V6 possui ainda coletor de admissão variável. Continua

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Data de publicação: 26/4/07

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