


O interior é muito
bem-equipado, sobretudo na versão HPE, e oferece sete lugares no modelo
de cinco portas



O motor 3,2 turbodiesel, em
cima, tem boa potência de 165 cv, mas é o V6 3,8 a gasolina que
impressiona: 250 cv com auxílio de variadores do comando e do coletor |
As
opções
Ambos os motores
estão disponíveis nas duas versões de carroceria do Pajero, de três e
cinco portas. Há dois níveis de acabamento, GLS e HPE, sendo que o GLS
fica restrito ao cinco-portas. Já ano-modelo 2008, começa a ser vendido
no início de maio com os preços sugeridos de R$ 157 mil para GLS
cinco-portas, R$ 164 mil para HPE três-portas e R$ 175 mil para HPE
cinco-portas, com motor a gasolina. As versões turbodiesel custam R$ 165
mil a GLS com cinco portas, R$ 174 mil a HPE com três e R$ 185 mil a HPE
com cinco portas.
As diferenças entre as versões de três e cinco portas incluem distância
entre eixos maior na segunda, que tem a opção de sete lugares. De resto
têm o mesmo acabamento interno, mas a de cinco portas conta com um
ar-condicionado exclusivo para os passageiros do banco traseiro. O
câmbio é sempre automático de cinco marchas, com operação manual
seqüencial pela alavanca.
O HPE vem bem-equipado: bancos revestidos em couro com aquecimento,
ar-condicionado com controle automático, seis bolsas infláveis
(frontais, laterais e cortinas), sistema de áudio para seis discos no
painel com leitor de MP3 e comandos no
volante, controlador de velocidade,
computador de bordo, sensor de
estacionamento e retrovisores com luz indicadora de direção e luz de
cortesia que ilumina o piso ao redor da porta, entre outros.
O GLS deixa de fora aquecimento de bancos, disqueteira para seis discos
com MP3 e comandos no volante, cortinas infláveis (mantendo as quatro
outras bolsas) e sensor de estacionamento. Faltam a um carro desse nível
os faróis de xenônio. As diferenças
entre as versões não abrangem a parte mecânica: qualquer um dos Pajeros
vem equipado com freios ABS com distribuição
eletrônica de frenagem e auxílio
eletrônico em emergência, controles de tração e
estabilidade (ASTC) e o EBAC, o
acionamento automático dos freios em condições extremas de aclive, que
entra em funcionamento com a tração integral e reduzida acionadas.
Tração que, aliás, é uma das principais e mais festejadas
características do Pajero. Batizado de Super Select 4WD, o sistema conta
com quatro opções, sendo que as três primeiras podem ser escolhidas com
o veículo a velocidades de até 100 km/h. O motorista pode usar só a
tração traseira; o modo 4x4 com repartição automática, em que o eixo
traseiro pode receber entre 50% e 67% do torque; o 4x4 com bloqueio do
diferencial central, de maneira que os eixos dianteiro e traseiro girem
à mesma rotação; e o 4x4 com reduzida. A suspensão é moderna,
independente nas quatro rodas, com a dianteira composta por braços
sobrepostos e a traseira do tipo multibraço.
Cabe notar algumas curiosidades do acabamento, como a parte inferior do
painel, logo abaixo dos comandos do ar-condicionado: parece não ter
acompanhado a evolução do restante, pois o plástico ali utilizado destoa
do conjunto. Os botões dessa parte do painel parecem também ter parado
no tempo, com aspecto antigo, em desconformidade com os belos e modernos
comandos do rádio. Por outro lado, além de a cabine possuir diversos
LEDs de iluminação, conferindo um aspecto
de cabine de avião, o computador de bordo é bem interessante: fornece
informações como altitude e pressão atmosférica, além das habituais, em
números absolutos e também em uma representação gráfica. Incorporado a
ele está a bússola eletrônica.
Continua |