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Com a cara da família

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O Pajero TR4 2007 traz linhas semelhantes às dos irmãos
L200 e Pajero Sport, mas sem novidades mecânicas

Texto e fotos: Alberto Polo Jr.

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Faróis, lanternas, pára-choques, rodas e barras de teto: as alterações externas não afetaram a carroceria

Com quatro anos de nacionalidade brasileira, o Pajero TR4, menor utilitário esporte da Mitsubishi, recebe sua primeira reestilização. Responsável por 60% das vendas da linha Pajero, passa a contar com a mesma identidade visual de seus "irmãos" L200, L200 Sport e Pajero Sport, também produzidos na unidade de Catalão, localizada em Goiás.

À frente, o TR4 2007 ganha dois pares de faróis circulares (os maiores com luzes de posição, baixa e alta, os menores com auxiliares) inseridos em uma moldura plástica de mesmo formato do antigo farol, uma solução para evitar mudanças nas peças metálicas. As luzes de direção passam à extremidade inferior (à mercê de pedras e alagados) do pára-choque, que foi redesenhado, com grade integrada e novas tomadas de ar.

As rodas de 16 pol calçam agora pneus 225/70 com desenho de banda de rodagem mais apropriado para o asfalto. Os antigos, voltados para uso misto, passam a ser opcionais, bem como as barras longitudinais instaladas no teto. Na traseira, o TR4 segue a mesma receita da dianteira: dois pares de lanternas circulares (com luzes de direção nas superiores e de posição e freio nas inferiores) e luzes de ré no pára-choque, igualmente retocado. No todo, as mudanças devem dividir opiniões, já que os conjuntos óticos circulares não coincidem com as linhas retas da carroceria.

Ao abrir a porta, o Pajero exibe novos revestimentos em tecido ou couro. As linhas do painel e mostradores, bem como o espaço interno limitado na frente e atrás, permanecem intocados. O amplo porta-malas, que comporta entre 500 e 1.455 litros de bagagem conforme a posição do banco traseiro bipartido, mantém a porta que se abre da esquerda para a direita, sentido inverso ao ideal no Brasil e causado por sua origem japonesa.

Inalterado também continua o competente conjunto motriz, ainda importado do Japão. O motor de 2,0 litros e 16 válvulas, que desenvolve potência de 131 cv e torque de 18 m.kgf, passa esta força às rodas por uma caixa manual de cinco marchas ou automática de quatro. O sistema de tração pode operar de quatro formas distintas: 4x2, com tração nas rodas traseiras; 4x4 contínuo, com distribuição de tração por demanda; 4x4 com bloqueio de diferencial central, o que divide igualmente as força entre os dois eixos; e 4x4 com bloqueio de diferencial central e redução. Os modos podem ser acionados por uma alavanca no assoalho a até 100 km/h (à exceção da reduzida) e são indicados no painel. Continua

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Data de publicação: 1/7/06

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