Formas retas e robustas
compõem o novo desenho do Pathfinder, que troca o monobloco por uma
carroceria sobre chassi; os faróis usam lâmpadas de xenônio e as
maçanetas traseiras continuam discretas, nas colunas |
Ao
completar 12 anos de mercado brasileiro — foi um dos primeiros
utilitários esporte a desembarcar por aqui, em 1993 —, o Nissan
Pathfinder ganha sua terceira geração. O novo modelo, apresentado no
início de 2004 no Salão de Detroit, incorpora a atual tendência
estilística do fabricante japonês em seus veículos fora-de-estrada:
linhas limpas e retas, que conferem, ao mesmo tempo, elegância e
robustez.
Depois do lançamento do XTrail, um modelo mais urbano com motor de
quatro cilindros e 180 cv, o novo Pathfinder prossegue na renovação da
gama de utilitários esporte da Nissan. Segundo Nélio Bilate, diretor
comercial da empresa, os próximos a ganhar novas linhas — alinhadas com
os modelos vendidos no mercado mundial — são os paranaenses Frontier e
XTerra, que esta semana adotaram apenas motor com injeção eletrônica (saiba
mais).
Na dianteira, o novo Pathfinder se destaca pela ampla grade cromada com
três divisões, ladeada por faróis de
xenônio em formato de trapézio. O pára-choque ostenta uma entrada de
ar central e dois faróis auxiliares circulares em suas extremidades. Nas
laterais, o desenho é limpo, à exceção dos amplos arcos dos pára-lamas.
As portas traseiras mantêm as maçanetas na coluna, presentes desde a
primeira geração. Atrás, as lanternas verticais seguem o recorte do
vidro, que pode ser aberto em separado da tampa. O
coeficiente aerodinâmico (Cx) é
adequado, 0,38.
Como em quase toda evolução, o Pathfinder cresceu em relação à
segunda geração — neste caso,
bastante. Tem agora 4,74 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,76
m de altura e 2,85 m de distância entreeixos, ante 4,64, 1,82, 1,72 e
2,70 m, na ordem, do anterior. Com isso, o espaço interno cresceu e a
Nissan pôde instalar uma terceira fileira de bancos (dobrável e que se
acomoda no assoalho, formando um piso plano), que eleva a capacidade de
cinco para sete passageiros. O espaço para bagagem varia entre modestos
190 litros (três fileiras de bancos), bons 515 (duas) e ótimos 2.091
litros (com apenas os bancos dianteiros).
O painel segue o estilo da carroceria, com linhas limpas, e usa plástico
de qualidade aceitável. O console central mistura acabamento que imita
alumínio e madeira e abriga o sistema de áudio (toca-CDs com capacidade
para seis discos), ar-condicionado digital, com ajustes separados para
motorista e passageiro, e acionamento da tração integral. São quatro
mostradores circulares e dois digitais — um com o computador de bordo, o
outro com indicador de tração e marchas. O volante de três raios tem
comandos do controlador de velocidade
e de áudio.
Continua |