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O interior: bancos aquecidos, memória de posições no do motorista, painel bem-equipado, ar-condicionado com três áreas, volante com comandos de áudio e do controlador de velocidade

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O Pathfinder tem agora três fileiras de bancos, a última (foto inferior) com espaço limitado; as duas de trás podem ser rebatidas para formar um piso plano, de modo a multiplicar a capacidade de bagagem

Os bancos (e parte das portas) são revestidos em couro e os dianteiros possuem aquecimento e regulagem elétrica — o do motorista tem também ajustes de altura e lombar, duas memórias e recuo automático quando se retira a chave do contato. Os passageiros de trás contam com regulagem independente do ar-condicionado e saídas no teto, para as duas fileiras. Há bolsas infláveis frontais e laterais duplas, além daquelas do tipo cortina, que cobrem toda a extensão superior da cabine. O pacote de equipamentos também oferece teto solar elétrico e retrovisor interno fotocrômico com bússola digital incorporada.

Chassi separado   Mecanicamente, uma das alterações da terceira geração é a adoção de chassi separado da carroceria, ao contrário da anterior monobloco. Embora soe como retrocesso, pois traz aumento de peso, há duas vantagens: uma, maior resistência no uso fora-de-estrada; outra, poder compartilhar boa parte do chassi com o utilitário Armada e o picape Titan, os maiores modelos da Nissan. Sob o capô também há novidades: o novo motor V6 a gasolina de 4,0 litros, que pertence à mesma família do 3,5, utilizado no esportivo 350Z e no Pathfinder anterior. São 269 cv de potência e 39,3 m.kgf de torque a 4.000 rpm. A Nissan também estréia no país um diesel de quatro cilindros, 2,5 litros, com turbina de geometria variável e injeção eletrônica de duto único, que rende 174 cv e expressivos 41,1 m.kgf a 2.000 rpm.

Ambos trazem câmbio automático de cinco marchas, com opção de trocas manuais na própria alavanca. A tração integral tem acionamento por botão circular e quatro modos de operação: 4x2 (traseira), Auto (distribui entre os eixos conforme a necessidade), 4x4 (fixa a repartição em 50% do torque para cada eixo, ao bloquear o diferencial central) e 4x4 com reduzida. As suspensões agora são independentes nas quatro rodas, com sistema multibraço na traseira e molas helicoidais. Os freios a disco dispõem de sistema antitravamento ABS e distribuição eletrônica (EBD). Existe ainda controle de estabilidade, com botão para desligar, e as rodas de alumínio de 17 pol calçam pneus 255/65 de uso misto.

Avaliado em um percurso misto na região de Mairiporã, no interior paulista, o Pathfinder mostrou desenvoltura no asfalto e na terra. O novo motor turbodiesel emite baixa vibração, porém ainda é um pouco ruidoso em rotações mais elevadas. Seu desempenho é bom, desenvolvendo velocidade com destreza no asfalto e entregando torque em baixos giros em condições fora-de-estrada. Em um circuito montado sobre a Pedra Grande, em Atibaia, encarou sem problemas uma subida íngreme utilizando somente tração traseira.

Na versão a gasolina, o desempenho é excelente. Os 269 cv do V6 dão agilidade ao utilitário de mais de duas toneladas, seu funcionamento é suave e o silêncio impera. Em ambos a suspensão filtra bem as irregularidades do solo, não transfere aos passageiros vibrações e solavancos em demasia, nem inclina demais em curvas. O chassi garante poucas torções e ruídos nos obstáculos. Continua

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