Sedã com alma esportiva
Famosa
pelos roadsters, a Triumph fez o 2000/2500 para |
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O
mercado de sedãs em todo o mundo sempre foi muito interessante, tanto
para as empresas que produzem quanto para os clientes. São automóveis
bem vistos por todas as classes de compradores, sejam modelos simples ou
de alto luxo. No começo dos anos 60, na Inglaterra, o segmento contava
com Austin Cambridge e Westminster, Morris Oxford,
Ford Zephyr e Zodiac, Humber
Sceptre e Imperial, Jaguar Mark 2,
S-Type e Mark X, Rover Mk II e os
aristocráticos modelos Rolls-Royce como o
Silver Cloud. |
As colunas traseiras invertidas foram descartadas no modelo final, mas o 2000 ainda exibia personalidade ao ser lançado, com a frente que lembrava um bico de tubarão |
A
equipe que tocava o projeto era formada pelos engenheiros Harry
Webster e Alick Dick. Entrava em cena outra vez o famoso desenhista
Giovanni Michelotti para elaborar a carroceria do novo Triumph. Este
homem já havia dado seu toque ao TR4. Em 1961 a Triumph era
incorporada à Leyland Motor Corporation. Após vários esboços
apresentados, a empresa aprovou as linhas desenhadas por Michelotti
no ano seguinte. |
Com um compacto seis-em-linha de 2,0 litros e 90 cv, o Triumph andava bem para seu tempo -- e tinha suspensões refinadas, a traseira com braços semi-arrastados |
Por dentro o bom gosto predominava. Era discreto e elegante, com bancos dianteiros individuais reclináveis e o de trás que acomodava bem três passageiros. O revestimento usava tecido de qualidade e o acabamento era muito bom. O volante, cujo centro era emborrachado, tinha dois raios e desenho bonito. O painel trazia decoração imitando madeira e quatro mostradores, incluindo voltímetro. Unia discrição e um pouco de sofisticação. Continua |
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