O retorno à elegância
Um dos maiores automóveis
da Fiat, o 130 competiu com |
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Todos sabemos que os carros simples, compactos e baratos compõem as
grandes vendas de uma indústria de automóveis, mas aqueles mais luxuosos
são os que dão maior lucro à empresa. No final da década de 1960 quase
não faltavam produtos para todos os gostos e bolsos na famosa e grande
Fiat italiana. O pequenino 500 seguia
carreira de sucesso, apesar de já estar envelhecido. O
128 era um êxito de vendas: compacto e com ampla
gama, agradava muito. |
Um Fiat entre os sedãs grandes e luxuosos, o 130 media 4,75 metros de comprimento e impressionava bem com as linhas clássicas, equilibradas |
A
frente contava com quatro faróis circulares e grade com frisos
horizontais. Ao centro ficava o discreto escudo da fábrica. Atrás,
amplas lanternas em formato retangular. Por dentro o 130 era muito
luxuoso. O painel completo trazia velocímetro com escala horizontal,
conta-giros circular, marcadores de temperatura e nível do tanque e
voltímetro, além do relógio. Os bancos dianteiros eram confortáveis e
aconchegantes. Atrás acomodava três adultos, também com conforto. O
porta-malas, com ótimo acabamento, tinha tamanho adequado. |
O painel com velocímetro horizontal, à esquerda, daria lugar ao de instrumentos circulares Em 1971 o V6 contava com maiores cilindrada e potência: passava a ter 3.235 cm³ e 165 cv a 5.600 rpm. Seu torque máximo era de 25,5 m.kgf a 3.400 rpm. Alimentado por um carburador de corpo duplo em posição invertida, era baseado no que equipava o Ferrari Dino e que viria a mover anos depois o Lancia Stratos. A velocidade máxima era de 190 km/h. Além da caixa manual de cinco marchas, tinha como opção uma automática de três velocidades da marca Borg-Warner. Continua |
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