A suspensão dianteira era independente com barras de torção e a traseira, também independente, usava molas helicoidais. As rodas de alumínio, discretas e com uma pequena calota cromada no centro, tinham pneus na medida 205/70-14. Os quatro freios eram a disco, sendo os da frente ventilados. Era um sedã ótimo para a família com um desempenho elogiável e boa estabilidade. Freqüentava as auto-estradas com imponência. Contudo, em tempos de crise do petróleo, não era um carro econômico e seu preço elevado não entusiasmava muitos. |
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Desenhado e fabricado pela Pininfarina, o 130 cupê era bem mais charmoso e moderno que o sedã, para competir com modelos das marcas de prestígio da Europa |
No
mesmo ano a Fiat apresentava uma versão com a autoria e a produção da
casa Pininfarina: o cupê 130. Suas linhas modernas eram muito
elegantes e não tinham nada em comum com o sedã. Também retas,
permitiam alguns vincos arredondados. Era um pouco maior que o
quatro-portas, medindo 4,84 metros. A frente tinha quatro faróis
retangulares, sendo que os da extremidade eram maiores. A grade,
discreta, trazia frisos horizontais e verticais. As rodas de alumínio
tinham desenho bonito e diferente do usado no sedã. |
O painel do cupê era o mesmo do sedã de 3,2 litros, assim como seu motor de duplo comando e 165 cv; o câmbio automático era opcional |
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Em
1974 era apresentada uma elegante perua. A Maremma, especialmente
concebida pela Pininfarina, era diferente de qualquer uma do mercado,
apesar de não ter entrado em produção em série. O nome era de uma
localidade na região da Toscana, na Itália, onde a pratica de caça era
comum. Baseada no cupê, tinha a coluna central mais larga e cromada. A
área envidraçada era ampla e, de perfil, mostrava-se muito distinta. |
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Versões especiais: o sedã Opera e a perua Maremma, feitos por Pininfarina com base no cupê Foram produzidos 15.100 sedãs e 4.491 cupês de 1969 a 1977. Apesar do pouco sucesso com o público abastado, o 130 foi o carro presidencial e transportou personalidades de grande quilate como o presidente Sandro Pertini e o primeiro-ministro Aldo Moro, que ficou conhecido internacionalmente ao ser assassinato brutalmente devido ao combate ao crime. Uma versão especial da Fissore serviu ao Papa João Paulo II por alguns anos. Variações especiais do sedã também foram utilizadas pela família Agnelli, dona do conglomerado Fiat. |
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