O câmbio tinha quatro marchas e a tração era traseira. A moderna suspensão usava um esquema independente por braços semi-arrastados atrás, como nos BMWs da época. A dianteira era por braços sobrepostos, ambas com molas helicoidais. Os freios usavam discos só na frente e os pneus variavam entre 175 R 14 e 185 R 14, conforme o motor. Em 1976 era oferecida a versão S, com direção assistida, volante e rodas esportivos, faróis auxiliares e amortecedores pressurizados Bilstein. |
A Turnier, perua da linha Granada, tinha um interessante elemento comum aos outros: a moderna suspensão traseira independente |
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O
Granada concorria com os franceses Renault 20/30,
Peugeot 604,
Citroën DS e depois CX; os alemães
Audi 100,
Opel Rekord e mais tarde
Senator; o inglês
Rover SD1, o italiano Lancia Gama e o sueco
Volvo 264. E encontrou ampla aceitação
como táxi e carro de polícia, além de receber conversões em limusine e
perua funerária por empresas especializadas. Também digno de nota era
o Granada Perana V8: a sul-africana Basil Green Motors aplicava-lhe um
V8 "Windsor" 302, de 4,95 litros e 220 cv, para um desempenho muito
interessante. |
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A reestilização de 1977 deixava o Granada ainda mais retilíneo, mas com ar atualizado; o motor "Cologne" V6 substituía o veterano "Essex" mesmo no mercado britânico |
Os
sedãs Ghia e Ghia S de 2,8 litros podiam vir com câmbio automático,
ar-condicionado e injeção eletrônica, que os levava a 160 cv. O
resultado era um ótimo desempenho nas autobahnen, as famosas
auto-estradas alemãs sem limite de velocidade. No entanto, a Ford
insistia em vender o Granada como uma alternativa a marcas de
prestígio — Mercedes-Benz e BMW —, o que ele não era. O consumidor
logo percebia o acabamento e a qualidade de construção inferiores, o
comportamento dinâmico sem brilho e, mais tarde, a tendência à
corrosão prematura. |
A traseira da última série deixa claro onde a Ford brasileira buscou inspiração para o Del Rey; as versões de topo usavam motor de 2,8 litros com injeção e 150 cv |
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A
versão S adicionava acessórios como rodas esportivas (com pneus de
medida 190/65 HR 390, também usados no 2,8 com injeção) e faróis de
longo alcance. Havia também o Ghia X Executive, com bancos de couro
Connolly. A gama de motores permanecia ampla: 1,6 de 75 cv (apenas
para o sedã), 2,0 de 99 cv e outro de 105 cv; as versões V6 vinham com
o 2,0 de 90 cv, o 2,3 de 114 cv e o 2,8 a injeção de 150 cv. A diesel
havia agora o 2,5 de 70 cv e a linha oferecia câmbio de cinco marchas,
além da opção de caixa automática para os V6. |
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