A conquista do espaço

Menos potente e mais em conta, a Picasso 1,6-litro vem
competir com duas minivans menores e... mais caras

Apesar de maior que as outras, a chegada da versão GLX 1,6 tornou a Picasso compatível, em potência e preço, a Meriva e Scénic

Desde que o BCWS comparou as duas minivans nacionais de menor porte — Meriva e Scénic —, em 2002, algumas coisas mudaram nesse mercado. O modelo da General Motors já no ano seguinte adotou motor flexível, tecnologia que a Renault estendeu a seu carro agora em 2005. Por último, a aplicação do motor de 1,6 litro na Xsara Picasso, em maio passado, trouxe a Citroën a este segmento no que se refere a potência e preço.

Mesmo que continue um modelo de maior porte, comparável à Zafira da GM, a Picasso sem dúvida passa a competir também nesta faixa inferior, sendo equivalente nos três outros dos quatro "Ps" usados pelo BCWS na seleção dos comparativos. Todas têm a mesma proposta, estão em uma faixa de 6 cv em potência (de 109 a 115 cv) e podem ser compradas a preços próximos.

A versão GLX da Citroën, única com este motor, custa R$ 58,5 mil com os poucos opcionais disponíveis, bem interessante diante dos R$ 64 mil da Scénic Privilège e dos R$ 61 mil da Meriva Premium, também com opcionais (note-se que a Picasso não vem com freios ABS, só oferecidos com motor 2,0). O valor mais salgado da Renault não deve ser tomado de forma absoluta, pois há o acabamento inferior Expression; a GM também dispõe das Merivas Joy e Maxx (nos dois casos, com os mesmos motores analisados aqui). A Peugeot-Citroën já tem o motor 1,6 flexível, usado no 206, mas sua adoção na Picasso está prevista só para o ano que vem. Continua

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Data de publicação: 16/8/05

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