Em busca do terreno perdido

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A Volvo apresenta no Brasil, quase em simultâneo aos EUA
e Europa, o crossover XC60 e espera agitar a categoria

Texto: Gino Brasil - Fotos: divulgação

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Elementos típicos da marca compõem um desenho fluido e atraente, que combina com o tempero esportivo do motor de 3,0 litros e 286 cv

A Volvo atua no Brasil há bastante tempo — foi das primeiras a trazer carros importados depois da liberação em 1990 —, mas sua atuação sempre foi muito tímida. Em alguns anos foram vendidos pouco mais de 400 carros, volume anual muito pequeno, mesmo para o setor de luxo em que atua. A marca sueca acabava correndo por fora (e sempre atrás, muito atrás) de BMW, Mercedes-Benz, Land Rover e Audi, entre outras.

Reverter esse panorama é o que a Volvo quer — e promete. O começo dessa virada se deu com o lançamento do C30, hatch médio que compartilha plataforma e, dependendo da versão, motor com o Ford Focus, mas traz um desenho e um apelo muito mais exclusivos. O carro tem um volume de vendas interessante, mas os suecos sabem que não podem contar apenas com ele para essa missão. Com o intuito de fazer com que a marca seja mais lembrada e que seus modelos estejam estacionados na porta dos endereços mais requintados das cidades brasileiras, a Volvo traz ao Brasil o crossover XC60 em lançamento praticamente simultâneo à Europa e aos Estados Unidos.

A Volvo quer torná-lo seu carro-chefe e, com ele, aumentar o volume de vendas e a participação no mercado nacional. Atributos para isso ele tem. Fabricado em Ghent, na Bélgica, o XC60 chega a nosso mercado em três versões de acabamento, com pacote único de motorização e tração integral permanente de série, e traz como equipamento padrão um sistema inédito: o City Safety, que aciona os freios de forma automática em baixa velocidade para evitar colisão com veículos à frente.

A versão de entrada é a Comfort, com o competitivo preço de R$ 138.500. Bem equipada, traz de série controle de estabilidade com recurso anticapotamento (busca recolocar o carro sob controle e, se não conseguir, dispara as cortinas infláveis antes mesmo do impacto lateral), freios com sistema antitravamento (ABS), encostos de cabeça com proteção contra lesões na coluna cervical e bolsas infláveis frontais, laterais e de cortina. Vem ainda com computador de bordo, controles de áudio no volante, vidros laminados, bancos e volante revestidos em couro, controlador de velocidade,  ajuste elétrico para o banco do motorista e sistema de áudio com oito alto-falantes, reprodução de MP3 e WMA e entrada auxiliar.

Na intermediária Dynamic, que custa R$ 156.500, agregam-se banco de regulagem elétrica para passageiro, sistema de informação de ponto cego (alerta se houver veículos nas laterais em região de difícil visualização pelo motorista), interface Bluetooth, sensores de estacionamento traseiro e dianteiro, faróis com lâmpadas bi-xenônio (fachos alto e baixo) autodirecionais e rodas de 18 pol em vez de 17 pol.

A versão de topo, chamada simplesmente de Top, acrescenta à Dynamic teto solar panorâmico (a seção dianteira pode correr por fora, a traseira é fixa), abertura das portas e partida do motor sem chave, apoio de braço traseiro com porta-copos e porta-objetos e sistema de áudio Premium Sound Dynaudio, com 10 alto-falantes e qualidade superior, além de rodas com desenho exclusivo. Todos esses equipamentos fazem com que o preço salte para R$ 165.900, ainda bem competitivo frente a Land Rover Freelander — principal concorrente segundo a Volvo —, Hyundai Veracruz, BMW X3, Ford Edge e Mercedes Benz GLK. Continua

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Data de publicação: 16/2/09

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