Além de mais largo, alto e
com maior entreeixos, o Omega assumiu formas mais robustas e imponentes
As rodas são de 17 pol e há
saídas de ar nos pára-lamas dianteiros; o porta-malas foi ampliado para
496 litros |
O
primeiro Chevrolet Omega — uma
versão brasileira da alemã Opel — foi produzido por seis anos, de 1992 a
1998, sem qualquer alteração de estilo. O segundo, importado da
Austrália (onde era vendido como Holden Commodore), durou nove anos,
tendo passado por várias mudanças menores e uma reestilização no
modelo 2003. Agora chega a terceira
geração do maior automóvel da General Motors no Brasil, lançada há um
ano para os australianos.
O Omega CD 2008 tem preço sugerido de R$ 145 mil e continua a vir em
configuração única de acabamento e motor (V6 de 3,6 litros e 254 cv),
com opção apenas de cor: prata, cinza ou preto. A GM o considera
concorrente de modelos de prestígio da faixa de R$ 300 mil, como
Audi A6 V6, Mercedes-Benz E350 e BMW
530i, que de fato se equiparam a ele em porte e potência. Mas, pelo
preço e imagem de marca, o Omega compete mesmo com
Toyota Camry XLE (V6 3,5, 284 cv,
R$ 163 mil), Honda Accord EX (V6 3,0, 240 cv, R$ 134,8 mil),
VW Passat V6 (3,2, 250 cv, R$ 167,1
mil), Citroën C5 V6 (3,0, 211 cv,
R$ 142,4 mil) e Peugeot 407 (mesmo
motor do C5, R$ 158,5 mil). Sem esquecer o Chrysler 300C (V8 5,7, 340
cv, R$ 169 mil), também grande e bem mais potente, só que mais caro.
Entre os equipamentos de série, seis bolsas infláveis (frontais,
laterais e cortinas, estas uma novidade no modelo),
controles de estabilidade (também
inédito) e de tração, câmbio automático de cinco marchas,
encostos de cabeça ativos nos bancos
dianteiros, acionamento automático de faróis, computador de bordo,
controlador de velocidade,
ar-condicionado automático com duas áreas de ajuste e revestimento dos
bancos em couro. O sistema de áudio com potência de 230 watts inclui
toca-CDs de painel para seis discos e função
MP3, equalizador gráfico e 11 alto-falantes. E há agora um toca-DVDs
no teto para os ocupantes traseiros, com controle remoto e dois fones de
ouvido sem fio — suas imagens surgem também no mostrador multifunção do
painel com o carro parado.
Sem perder o "ar de família" com modelos da Opel e da própria GM
brasileira, os estilistas da Holden conseguiram atualizar o sedã e
agregar um ar mais esportivo, menos conservador. Contribuem para isso a
distância entre eixos alongada em 126 milímetros (embora o comprimento
total esteja até menor), a maior largura e as formas marcantes como os
arcos de pára-lamas bem pronunciados.
Não há mais friso lateral, o que transmite a sensação de menor porte, e
nos pára-lamas dianteiros vêm charmosas saídas de ar com repetidores das
luzes de direção. As rodas passaram de 16 para 17 pol e a antena no teto
substitui a antiga telescópica de pára-lama, com ajuste de altura,
característica do modelo australiano. A versão para o Brasil tem grade
diferente, com a barra cromada em posição mais baixa para apoiar a
"gravata" Chevrolet. Não foi divulgado o
coeficiente aerodinâmico (Cx), que era 0,319 no anterior.
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