



Na frente dos dois modelos e
na traseira da SW, forte dose de ousadia para garantir a personalidade;
ambos podem vir com os motores de 2,0 e 3,0 litros, este vinculado a
mais equipamentos de série |
Foi
uma longa carreira — mais de oito anos desde sua apresentação, no Salão
de Frankfurt de 1995 —, mas chegou o momento da aposentadoria do Peugeot
406. Em seu lugar estreou, no evento de Genebra do ano passado, o 407.
Esse sedã médio-grande e a perua dele derivada chegam agora ao Brasil,
10 meses depois de exibidos no Salão de
São Paulo.
A marca francesa encontra uma forte concorrência: estão chegando os
novos Passat e
Vectra, o Citroën C5
foi rejuvenescido este ano, o Volvo S40 ainda é
novidade e outros modelos do segmento, como Renault Laguna, Honda Accord
e Ford Mondeo, exibem projeto atual. O 407 desembarca em quatro opções:
sedã e perua (chamada de SW, como a do 307, e não mais Break ou
Familiale) com motor de quatro cilindros, 2,0 litros e 138 cv ou seis
cilindros, 3,0 litros e 211 cv. Em todos o câmbio é automático com
operação manual (Tiptronic), com quatro marchas no primeiro motor e seis
no segundo.
O pacote de equipamentos de série é farto já na versão de entrada:
ar-condicionado automático com duas seleções de temperatura, alarme,
faróis e limpador de pára-brisa automáticos, rádio/toca-CDs,
controlador de velocidade,
retrovisores externos com recolhimento elétrico, computador de bordo,
faróis de neblina, rodas de alumínio de 16 pol, freios com sistema
antitravamento (ABS) e assistência
adicional, bolsas infláveis frontais e laterais. A SW traz ainda
teto com ampla área envidraçada fixa.
A versão V6 adiciona revestimento dos bancos em couro, rodas de 17 pol,
sensor de estacionamento,
faróis de xenônio, regulagem elétrica
e aquecimento para os bancos dianteiros,
controle de estabilidade, monitor de pressão dos pneus, freios de
maior diâmetro e cortinas infláveis, que abrangem toda a área lateral.
Os opcionais para ambos os motores são teto solar com comando elétrico,
no sedã, e disqueteira para seis discos no porta-malas.
Os preços anunciam uma boa briga no segmento: R$ 107 mil o sedã e R$ 114
mil a perua com motor 2,0, enquanto as versões V6 passam a R$ 155 mil e
R$ 162 mil, na ordem. A marca espera vender 100 unidades por mês, com
forte predomínio do sedã (70%) e do motor de quatro cilindros (85%). A
perua terá bem menor concorrência, já que a C5 vem apenas com motor 2,0,
a Laguna só com o V6 3,0 e outras marcas, como a General Motors e a
Ford, não têm oferta nesta categoria.
Continua |