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C5: a hora da renovação

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O médio-grande da Citroën passa pelas primeiras
mudanças após quatro anos e fica melhor

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação
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Os ousados faróis, com lâmpadas de xenônio em ambos os fachos e controle autodirecional, e as lanternas traseiras "bumerangue" destacam-se no novo estilo do C5; as rodas passam a ser de 16 pol também na versão de quatro cilindros

É normal na indústria que os modelos sejam renovados à metade de seu ciclo de vida, em geral de sete a oito anos. O Citroën C5, apresentado pela primeira vez no Salão de Paris de 2000 e exibido renovado no mesmo evento ano passado, chega ao Brasil com defasagem de apenas seis meses em relação à Europa. Continuam o sedã com motor de quatro cilindros, 2,0 litros, 16 válvulas e 143 cv (ganho de 5 cv), o sedã V6 3,0 24-válvulas de 210 cv e a perua — Break, como dizem na França — com o motor menos potente. Os câmbios são automáticos, de quatro marchas no motor menor e um novo de seis no 3,0.

No sedã, as mudanças no estilo só abrangeram nas extremidades — apenas a dianteira na Break —, sem atingir a carroceria básica e as portas. O comprimento total aumentou em 10 centímetros, sem entretanto influenciar na habitabilidade ou na capacidade de bagagem. Os faróis estão mais afilados e contam com lâmpadas de xenônio para ambos os fachos, além de ganhar mecanismo direcional de controle eletrônico. Atrás, o grupo ótico do sedã evolveu para o formato de bumerangue, que invade a tampa do porta-malas. O entreeixos permaneceu, 2,75 metros.

A suspensão hidropneumática ativa de terceira geração (Hydractive III) é auto-ajustável em altura com relação à velocidade (saiba mais). Inclui um rebaixamento da dianteira a 110 km/h que melhora o coeficiente aerodinâmico (Cx), de 0,30 no V6 e 0,29 no 2,0-litros, inclusive a Break (é estranha a diferença nos dois sedãs, que são idênticos em forma). No V6 é empregada a variação Hydractive III Plus, com calibração mais orientada para o conforto. Novidade interessante é o limitador de velocidade, em que o veículo não ultrapassa o limite escolhido mesmo que o motorista acelere mais. Entretanto, por razões de segurança, ao acelerar ao batente até sentir um clique, o controle é superado pela intenção do motorista. Há também controlador automático de velocidade.

Os preços vão de R$ 107.260 do Exclusive 2,0 automático, passam pela Break Exclusive 2,0 de mesmo motor e câmbio (R$ 111.930) e chegam ao Exclusive 3,0 V6, a R$ 161.310. Embora o mercado deste último seja restrito, não chegando a 1.000 carros por ano, é dos mais disputados, a começar pelo novo Omega (3,6 l, 258 cv, R$ 160 mil), depois Honda Accord V6 (3,0 l, 240 cv, R$ 134,8 mil), Toyota Camry (3,0 l, 185 cv, R$ 146,5 mil), Renault Laguna V6 (3,0 l, 210 cv, R$ 122,3 mil) e VW Passat V6 (2,8 l, 190 cv, R$ 138 mil, mas atrelado ao dólar). Continua

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Data de publicação: 29/3/05

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