

Na avaliação em rodovia plana
e serra, as qualidades dinâmicas de um grande estradeiro, com destaque
para os amortecedores com controle eletrônico; o teto da SW traz ampla
área envidraçada, porém não abre |
O notável comportamento em alta velocidade transmite confiança ao
motorista, com peso correto de direção, suspensão firme e baixo nível de
ruído. A sexta marcha do câmbio automático, bem longa, permite trafegar
a 120 km/h com apenas 2.500 rpm, dentro do puro espírito do que os
franceses chamam de grand routiére, um grande estradeiro.
Na serra que leva à estância de inverno, os bons dotes da suspensão
foram confirmados, assim como a vantagem de haver seis marchas — há
sempre uma adequada para a velocidade escolhida e, nas reduções, ocorre
menor variação de giros, pelo pequeno intervalo numérico entre elas. O
motor V6 entrega potência mais que suficiente e produz um agradável
ronco acima de 4.500 rpm, sem qualquer vibração. No modo manual o câmbio
permanece com alguma atuação automática, passando à marcha superior no
limite de giros e reduzindo ao pisar fundo no acelerador. Os pneus
215/55-17, medida bem escolhida, contribuem para o comportamento e
absorvem razoavelmente as irregularidades.
O médio-grande da Peugeot realmente cresceu, e não só nas dimensões:
ganhou conforto e requinte técnico que o colocam em patamar superior ao
406. Competitivo pelo preço e o conjunto oferecido, o lançamento da
marca do leão vem com grande apetite para boa disputa nesse segmento de
prestígio. |