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O que faz do Gol o líder de vendas há 15 anos? É o que
fomos descobrir em um Plus com novo e eficiente motor

Texto e fotos: Fabrício Samahá

"Quando algum produto domina o mercado, pode comprar que é bom negócio." Essa premissa é um forte argumento de vendas para a Volkswagen, líder do mercado brasileiro do início dos anos 60 até 2000 (em 2001 perdeu para a Fiat, a menos que se inclua o Audi A3 em seu total). A hegemonia do Fusca, perdida para modelos GM (Chevette e Monza) na década de 80, foi logo reconquistada em 1987 com o Gol, que se conserva na liderança desde então.

Clique para ampliar a imagem Por fora, o bem conhecido Gol reestilizado há três anos. Por baixo do capô é que estão as grandes novidades, que levaram a potência de modestos 57 para interessantes 65,3 cv

E que argumentos levam o Gol a esses 14 (caminhando para 15) anos de campeão de vendas? É o que o BCWS procurou na avaliação da versão Plus de cinco portas, equipada com o motor 1,0 de oito válvulas recém-revitalizado: passou pela mesma evolução da versão 16V (leia comparativo com o Palio), com acelerador eletrônico e acionamento de válvulas por alavanca roletada. Inicialmente oferecido na série especial Trend, o motor chega agora às versões normais de linha.

As melhorias introduzidas (saiba mais sobre técnica) trouxeram melhora bem clara no desempenho. A potência passou de 57 para 65,3 cv (perde apenas para o novo Corsa, de 71 cv, entre os oito-válvulas) e o torque máximo de 8,6 para 9,1 m.kgf, tornando-o líder neste quesito. Segundo a VW, a velocidade máxima subiu de 145 para 157 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h baixou de 18,3 para 14,7 s, ganhos consistentes e que aparecem logo no primeiro contato.

Com a adição de caros opcionais, um carro tão conveniente quanto as versões superiores: "trio" elétrico, um prático alarme, toca-CD, bolsas infláveis
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O 1,0 da VW, um motor ainda moderno, permanece suave em qualquer regime e com boa força em baixas rotações. O acelerador eletrônico contribui especialmente em condições como altitude elevada e uso do ar-condicionado, mas a posição do pedal poderia ser revista, pois cansa a perna em longos percursos em velocidade constante.

O consumo praticamente se manteve: segundo a marca, na cidade passou de 13,5 para 13,6 km/l, e na estrada, de 16,5 para 17 km/l. Não é o melhor do segmento, mas não faz feio. Uma vantagem desta versão sobre a 16-válvulas é a transmissão bem calculada
(saiba mais), embora o elevado regime em velocidade de viagem (como 4.550 rpm a 120 km/h, em quinta) não contribui para baixar ruído e consumo. Fica a dúvida de como seriam os atuais motores 1,0, bem mais dispostos que os de uma década atrás, com câmbio 4+E (saiba mais).

Clique para ampliar a imagem Não é um expoente em modernidade ou estilo, mas está na média da categoria em espaço interno, porta-malas e comportamento dinâmico -- os amortecedores dianteiros é que precisam melhorar

Praticidade   A versão Plus oito-válvulas é modesta apenas no motor: em termos de equipamentos de conforto e conveniência, pouco deve aos Gols mais potentes, desde que não se faça economia nos opcionais (veja relação e preços). As diferenças ficam mesmo no acabamento simples (embora não despojado em excesso), nas rodas de 13 pol (sem opção de alumínio ou aro de 14 pol) e na falta do friso lateral, fácil de corrigir. Internamente faltam alguns detalhes, como o comando elétrico do porta-malas. Continua

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Data de publicação deste artigo: 16/3/02

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