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Luxo, potência e robustez

Grand Cherokee e Explorer oferecem interior requintado e
motor V8. Mas vale a pena pagar 27% mais pelo Jeep?

Texto e fotos: Fabrício Samahá

Um está no mercado nacional desde 1993 e detém a liderança de vendas do segmento nos Estados Unidos. O outro, lançado oficialmente no Brasil em 1996 -- até então era trazido por importadores independentes --, tornou-se símbolo de status indiscutível e acaba de passar à segunda geração, com trunfos para solidificar ainda mais esse prestígio.

Ford Explorer e Jeep Grand Cherokee concorrem diretamente em versões iguais no nome (Limited) e na configuração de motor (V8), além de semelhantes em porte, potência e preço. São grandes opções para quem deseja quase tudo de um utilitário-esporte -- os degraus seguintes na escala financeira, Mercedes ML e BMW X5, trazem ganho importante em comportamento dinâmico, ponto crítico da maioria desses veículos.

Projeto bem mais recente do Jeep transparece nas linhas mais atuais e elegantes, que conservam identidade com o primeiro modelo

Pelo Jeep pagam-se R$ 124.900 na versão Limited, sendo opcionais a tração mais elaborada Quadra-Drive, teto solar e toca-CD no porta-malas. Com esses itens sai por R$ 129.900. São 27% mais que o Ford, que não oferece opcionais (teto solar e toca-CD são de série) e cujo preço está em US$ 56.840 -- ou, pela cotação de 12 de julho, R$ 102.300. Vale a pena pagar a diferença para ficar com o Grand Cherokee? É o que vamos conferir agora.

As linhas básicas do Explorer datam de 1990, com uma reestilização frontal em 1994 e retoques na traseira em 1997 (datas para o mercado norte-americano). Portanto, estão uma geração defasadas em relação ao Grand Cherokee, que nasceu em 1992 e foi amplamente reformulado em 1998.

Estilo da traseira e excesso de adornos, como nas lanternas, envelhecem o Ford, mas ele também tem apreciadores
A diferença fica evidente de onde quer que se olhe: a carroceria do Jeep parece mais longa e baixa (na verdade o veículo todo é mais curto e alto que o Ford), tem a frente mais afilada e a traseira mais elegante. A marca fez um bom trabalho ao conservar as características básicas de estilo, tornando fácil identificá-lo com a geração anterior. Avanço importante ocorreu nos faróis, agora belas -- e eficientes -- unidades com refletores duplos de superfície complexa.

Prejudicam o Explorer os adornos em lanternas, filetes e logotipos, que transmitem ar antiquado. Detalhes como estribos (úteis para o acesso, porém), molduras nos arcos dos pára-lamas e apoio no pára-choque traseiro, para acomodação de carga no bagageiro, podem agradar aos fãs do fora-de-estrada, mas parecem deslocados num utilitário-esporte de luxo.
Continua

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