Apesar de diferenças como o chassi do Explorer e o monobloco do Grand Cherokee (saiba mais sobre técnica), ambos têm em comum motor V8 de grande cilindrada, câmbio automático de quatro marchas e tração integral permanente. A segunda geração do Jeep recebeu um propulsor moderno e mais eficiente, com comandos de válvulas nos cabeçotes e redução de peso, consumo e emissões poluentes. Apesar da menor cilindrada (4,7 contra 4,95 litros), consegue potência e torque equivalentes aos do Ford. |
O veteraníssimo "302" da Ford desenvolve 218 cv e garante bom desempenho ao Explorer, além de consumo menos excessivo |
Mais leve
em 136 kg, o Grand Cherokee consegue desempenho superior:
velocidade máxima de 201 km/h, ante 185 km/h do Explorer,
e aceleração de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos contra 11,7
segundos. Essas diferenças aparecem ao dirigir, mas não
a ponto de tornarem o Ford um veículo lento. Os motores
são suaves e seu ruído em aceleração lembra automóveis
do passado, um deleite para os que apreciam. |
Os tempos mudaram para a Chrysler: o antiquado "318" deu lugar a um 4,7-litros mais moderno, com comandos nos cabeçotes e 220 cv. O desempenho é excelente, mas o consumo... |
O câmbio
do Jeep inova com a "segunda marcha alternativa"
(saiba mais sobre técnica), recurso para retomadas mais
suaves. Sua alavanca fica no assoalho, enquanto a Ford
optou pela coluna de direção -- exige uma rápida
adaptação, mas tem a vantagem de não se afastar muito
a mão do volante. Só o Grand Cherokee possui redução
e bloqueio do diferencial central, recursos importantes
no fora-de-estrada exigente. |
Ambos
contam com distribuição eletrônica de torque entre os
eixos, mas a falta O que
compromete o bem-estar e, sobretudo, o comportamento dinâmico
em ambos é o uso de pesados e ultrapassados eixos rígidos
na traseira e, no caso do Jeep, também na frente. Como
as rodas não trabalham de modo independente, os impactos
sofridos por uma delas são transmitidos à outra do
mesmo eixo, o que provoca trepidação e até
deslocamento da trajetória, um risco em curvas rápidas.
As marcas alegam menor custo (como se fossem veículos
baratos...) e maior robustez no fora-de-estrada, mas sua
substituição por sistemas independentes é uma tendência
já seguida por diversos fabricantes. |
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Fotos do Explorer em fora-de-estrada: divulgação
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