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Abertura da portinhola de abastecimento: em conjunto com a trava das portas no Explorer. No concorrente ainda se usa a chave.

Acionamento do alarme: as luzes podem piscar ou não (conforme ajuste) no Grand Cherokee. No Explorer, além das luzes, a sirena de ativação pode ser incômoda em situações onde se quer discrição. Ambos oferecem o botão de pânico, pela qual o usuário comanda o disparo do alarme quando desejado.

Antena: no Jeep vem integrada ao vidro traseiro, à prova de furtos e danos no fora-de-estrada. No Ford, lamenta-se que ainda seja fixa e montada no pára-lama, podendo se danificar em lava-rápidos e locais mais baixos.

Chaveiro: o Grand Cherokee possui dois, um para cada motorista. O veículo memoriza as configurações de banco, retrovisores e até emissoras de rádio escolhidas por cada um, adaptando-se ao usuário logo ao ser aberto.

Comutador de farol alto/baixo: só de puxar no Jeep, com proteção para que não o acenda já em facho alto. No Ford é de puxar e empurrar.

Controles elétricos de vidros: só o Explorer vem com temporizador. A função um-toque fica restrita, nos dois, à descida do vidro do motorista.

Destravamento das portas: em ambos ocorre primeiro na do motorista, fator de segurança. Pode-se desativar este recurso no Grand Cherokee. O Explorer pode ser aberto por teclado numérico junto à maçaneta, com código personalizado ou fornecido com o carro.

Espelhos de cortesia nos pára-sóis: iluminados em ambos, mas com ajuste da luz só no Grand Cherokee.

Extintor de incêndio: sob o banco do motorista no Explorer, mais acessível que o do Grand Cherokee (sob o do passageiro).

Hodômetros: digitais só no Jeep, menos vulneráveis a comerciantes desonestos.

Iluminação dos instrumentos: como todo Chrysler, o Grand Cherokee oferece um estágio de luz mais intensa mesmo com faróis acesos, muito conveniente ao ligá-los durante o dia.

Lentes dos faróis: em policarbonato nos dois.

Luzes de cortesia: sob os retrovisores externos do Explorer, ajudam a iluminar o acesso. A unidade avaliada não contava, porém, com luzes nos estribos como mostradas pela Ford em material à imprensa. Só o Grand Cherokee tem iluminação no assoalho dianteiro e luzes nas portas.

Maçanetas internas: cromadas no Jeep para melhor identificação em locais escuros.

Marcador de nível de combustível: sempre ligado no Ford, revela como está o tanque logo ao se entrar no veículo.

Pontos de manutenção do motor: tampas amarelas facilitam a identificação no Grand Cherokee.

Porta-copos: dois dianteiros, em ambos, e mais dois traseiros no Explorer.

Recuo do banco: o assento do Grand Cherokee pode se afastar quando a chave é retirada, para fácil acesso e saída do motorista.

Repetidores de luzes de direção laterais: item de segurança exclusivo do Grand Cherokee.

Retardo de faróis: ambos oferecem, de modo a iluminar a garagem ao sair do carro, por exemplo.

Sistema de áudio: empate negativo -- nos dois se desliga junto da ignição e não pode ser ligado sem a chave.

Sobremarcha: ou overdrive, pode ser desligada em ambos por um botão. É um sistema mais prático e seguro que aquele em que se move a alavanca de câmbio.

Temporizador da luz de cortesia: uma surpresa, mas não equipa o Explorer. No Grand Cherokee apaga-a gradualmente.

Teto solar: de vidro, com fácil operação e abertura por um toque no Ford. Não produz ruído excessivo em velocidade de viagem. Não equipava o Jeep avaliado.

Tomada de energia 12 volts: ambos possuem uma adequada no console, além do acendedor de cigarros. O Grand Cherokee tem outra no porta-malas.

Comentário técnico

> Há uma diferença técnica significativa entre eles: o Grand Cherokee utiliza estrutura monobloco, rara em utilitários-esporte (também a adotam o Cherokee, o Nissan Pathfinder e o BMW X5), ao passo que o Explorer mantém a configuração de carroceria montada sobre chassi, como nos picapes e caminhões.

> O Jeep adota uma transmissão com "segunda marcha alternativa". Durante a aceleração, a segunda tem relação de 1,67:1. Quando se retoma velocidade através de pressão extra ao acelerador (kick-down), o sistema pode vir a adotar uma segunda marcha mais longa, de 1,5:1, a fim de evitar um grande aumento do regime de rotações e o desconforto resultante.

> Sensores nos eixos dianteiro e traseiro dos dois modelos detectam diferenças de rotação e, mediante controle eletrônico, o sistema redistribui o torque entre os eixos. Em condições normais de aderência, a maior parte do torque chegam às rodas traseiras -- 70% no Explorer, valor não divulgado no Grand Cherokee. Ocorrendo perda de tração, as dianteiras ganham força, restabelecendo a aderência e permitindo transitar em condições bastante severas para um veículo desse porte e peso.

> A Jeep oferece como opcional o sistema Quadra-Drive, mais elaborado que o Quadra-Trac II de série. Dotado de diferenciais progressivos em ambos os eixos -- sendo o dianteiro o primeiro com transferência de torque sensível à velocidade --, permite que a força seja transferida para uma única roda, aquela que tiver melhores condições de aderência. Com ele, o veículo pode se deslocar mesmo com três das rodas sem contato com o solo.

> Na suspensão do Grand Cherokee são empregadas molas helicoidais. No Explorer, os elementos elásticos são barra de torção na dianteira e feixe de molas longitudinais na traseira.

> O ar-condicionado do Jeep, apenas na versão Limited, utiliza sensores infravermelhos para monitorar a temperatura corporal do motorista e do passageiro da frente, e não apenas a temperatura ambiente interna, como outros sistemas automáticos.