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Comparativo Completo
Conforto e conveniência

À medida em que esses veículos assumem o lugar de automóveis de luxo em algumas garagens, os fabricantes adicionam requinte e equipamentos que deixariam impressionado quem espera deles apenas a robustez de um fora-de-estrada. Os carros avaliados são bons exemplos.

Para começar, oferecem revestimento em couro nos bancos e volante, apliques imitando madeira no painel e nas portas e ajuste elétrico de ambos os bancos dianteiros -- apoio lombar incluído -- com duas memórias de posição. No Explorer o encosto reclina-se manualmente, por alavanca, o que não incomoda. Por outro lado, há três pontos de ajuste em altura.

No Explorer, botões no volante controlam velocidade, sistema de áudio e até ar-condicionado. Poderia ter computador de bordo mais completo e menos instruções em inglês nos diversos comandos, para facilitar o uso
Pelos volantes comandam-se cada vez mais funções: sistema de áudio, controle automático de velocidade e, no Ford, também o ar-condicionado. A profusão de botões neste, todos à vista do motorista (no Jeep os de áudio ficam atrás), exige um pouco mais de hábito para evitar confusão.

O Explorer traz toca-fitas e toca-CD no mesmo aparelho no painel, enquanto o concorrente adota disqueteira no porta-malas (opcional). Ambos impressionam pela qualidade, mas só o Ford permite aos passageiros do banco traseiro ajustar o áudio e escutar, com fones de ouvido, duas fontes diversas da que sai pelos falantes. O Grand Cherokee dá o troco com um ar-condicionado dos mais modernos do mundo, que mede a temperatura corporal dos ocupantes para efetuar ajustes, além de permitir escolhas distintas entre o lado esquerdo e o direito do carro.
Ar-condicionado do Grand Cherokee mede a temperatura corporal dos ocupantes para se ajustar. Seu computador de bordo permite configurar diversas operações, do travamento das portas ao recuo do banco para facilitar entrada e saída
Se o motorista do Explorer não souber inglês, terá dificuldade com alguns recursos do interior: a Ford adotou termos como floor (piso), fan (ventilador), door lock (trava das portas), lock/unlock (travar/destravar) e window (janela) em vez de ideogramas já bastante conhecidos. Vale lembrar que o Código do Consumidor exige instruções em português nos comandos. Outro incômodo do carro são as maçanetas internas um tanto baixas.

Os detalhes vão longe (
conheça muitos outros deles), mas merecem destaque no Explorer o prático gravador de mensagens e o sistema HomeLink, que admite programar três freqüências para, por exemplo, abrir a garagem e ativar o sistema de segurança de casa. Ambos montados no pára-sol do motorista, que é duplo para proteger melhor em estradas sinuosas. O retrovisor interno dos dois modelos é fotocrômico.
Ambos os porta-malas são enormes, mas o do Ford é ainda mais. Seu estepe fica sob o chassi, enquanto o do Jeep é interno. Nos dois pode-se abrir o vidro traseiro em separado, prático para guardar pacotes menores
No Grand Cherokee os retrovisores externos podem ser recolhidos, para passar por locais estreitos, e o esquerdo também é convexo, com amplo campo de visão; há aviso de portas mal fechadas e qual delas; e o computador de bordo é bem mais completo.

Inclui velocidade média e consumo instantâneo (em nenhum deles tem-se consumo médio em km/l, falha freqüente em importados) e permite configurar diversas funções, como afastamento do banco ao remover a chave, destravamento separado da porta do motorista, quilometragem para a revisão, travamento automático das portas a 25 km/h (ocorre no Ford logo ao mover o carro), retardo dos faróis e o idioma das mensagens -- mas não o português...
Continua

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