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Econômica, exceto no preço

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Simples, eficiente e com motor flexível, a Parati Total Flex
tem na economia um destaque, mas deveria custar menos

Texto e fotos: Fabrício Samahá
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Longe de ser moderna, uma perua de estilo simpático, que rejuvenesceu um pouco com a traseira e os retoques frontais da linha 2003

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Boa opção às minivans, bem mais caras: com comprimento pouco maior, leva mais bagagem que a Meriva ou a Scénic

O Gol e a Parati são projetos antigos? Certamente: embora reformulados em 1994/1995, baseiam-se na mecânica dos modelos do início da década anterior. O motor AP-1600 está envelhecido? Sem dúvida, pois muito de novo apareceu desde sua introdução na família, em 1985. Nada disso, no entanto, compromete os principais apelos da perua dotada desse propulsor: eficiência e economia.

As duas palavras mágicas para quem vê num automóvel uma ferramenta, seja para trabalho ou lazer, ficam claras já no primeiro contato com a Parati City equipada com a tecnologia Total Flex (flexível em combustível). De linhas discretas, com um ar meio ultrapassado, ela oferece um conjunto equilibrado entre espaço, desempenho, consumo e dirigibilidade.

A nova traseira e o pára-choque dianteiro mais encorpado, adotados no modelo 2003, não escondem a idade da Parati. A atual carroceria já não era a última palavra ao ser introduzida, como se percebe pelo ângulo acentuado entre o capô e o pára-brisa, típico de outros tempos. Mas ela até que é simpática e não recorre a detalhes exagerados, como as lanternas traseiras grandes demais agora adotadas pela concorrente Palio Weekend.

No interior, mesmo nesta versão superior, a simplicidade predomina: bancos com pouco apoio lateral (e bem menos confortáveis em longos percursos que os esportivos usados, por exemplo, na Crossover), acabamento em tom escuro sem maiores atrativos, parte posterior dos encostos em vinil, painel retilíneo. Os instrumentos com fundo branco se tornam escuros à noite, quando surge a habitual iluminação em azul e vermelho, nada benéfica à leitura.

A posição de dirigir está longe de agradar: o banco fica mais à esquerda que o volante ou os pedais e seu ajuste de "altura" é inútil, pois altera apenas a inclinação do assento — a VW deveria ter padronizado há tempos a regulagem efetiva, só adotada nas versões mais caras. Mas há bons detalhes, como o controle elétrico dos vidros (com função um-toque, sensor antiesmagamento, temporizador e fechamento automático ao travar as portas), bom espaço para objetos, volante espumado e macio, pára-sóis com espelhos iluminados. Continua

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Data de publicação: 6/4/04

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