Atendendo a pedidos Com a procura pelo diesel,
a GM substitui o modesto |
|
![]() |
O motor diesel já respondia por 70% das vendas do S10. Com o novo desempenho, essa participação pode até aumentar, em que pese o custo desta versão |
E o S10 se transformou.
Agora com 2,8 litros, comando de válvulas no cabeçote,
12 válvulas (três por cilindro) e intercooler (saiba mais sobre técnica), a versão turbodiesel desbanca
os concorrentes e assume a liderança absoluta na
categoria em potência, 132 cv, e torque máximo, 34 m.kgf
-- aumentos de 38,9% e 51,7%, na ordem, em relação ao
Maxion anterior. Seu desempenho no uso cotidiano não fica muito atrás do V6 a gasolina de 4,3 litros e 180 cv, como o Best Cars Web Site pôde confirmar em uma avaliação de mais de 800 km com a versão DeLuxe de cabine dupla e tração apenas traseira (há opções de cabine simples, acabamento básico e tração 4x4, num total de seis versões). A diferença é sensível logo ao primeiro contato. O novo motor responde bem desde os regimes mais baixos -- embora menos que o V6 -- e chega a impressionar a partir de 1.800 rpm (ponto em que se manifesta o torque máximo, permanecendo até 3.600 rpm), tamanha a agilidade com que sobe de giros. Usando bem as marchas, é possível acompanhar automóveis de cerca de 110 cv, apesar das quase duas toneladas do S10. |
![]() |
![]() |
Acabamento
do S10 DeLuxe é típico de bons automóveis. Bancos
dianteiros individuais A GM divulga, para a versão
de cabine simples, aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 s,
progresso notável diante dos antigos 15,7 s -- com cabine dupla são
12,7 s. A velocidade máxima, que passou de 155 para
respeitáveis 171 km/h, também deve pouco à do motor V6,
agora restrito à versão Executive de cabine dupla (leia avaliação
completa desta, com câmbio automático). |
O 2,8-litros é uma versão de quatro cilindros do motor do Silverado, mas com intercooler. Além dos 132 cv, atinge 34 m.kgf de torque já a 1.800 rpm, o que garante retomadas rápidas | ![]() |
E é mesmo na economia do diesel que todos estão interessados. Segundo a fábrica, a versão dupla faz 10,8 km/l na cidade e 14,2 km/l em estrada -- índices que não seriam alcançados por nenhum automóvel a gasolina em termos de custo por quilômetro. Outro dado interessante é o consumo específico: 150 gramas por cv por hora, contra 167,7 g/cv.h do Maxion, uma redução de 10,5%. Comparação O que o consumidor deve ter em mente, no momento da escolha, é se vale a pena pagar tão caro pelo motor diesel. A comparação direta fica inviabilizada porque a GM eliminou as versões DLX a gasolina, mas o S10 avaliado, sem opcionais, custaria R$ 50.845 -- mais caro que o Executive V6, que é bem mais luxuoso e dotado de 48 cv a mais. Análises de quanto tempo levaria a amortização da diferença não são adequadas porque, no momento da revenda, o diesel ainda é mais valorizado. Assim, o confronto a ser feito é o que se recebe pelo valor investido na compra do picape. |
![]() |
Versão de cabine dupla comporta menor volume de carga, mas a capacidade de mais de uma tonelada -- exigida por lei para uso de diesel -- é mantida |
De qualquer modo, o S10
está confortável diante da concorrência. O Ranger XLT
de cabine dupla, 17 cv menos potente, custa R$ 55.045 --
embora ofereça bolsas infláveis de série, não disponíveis
no GM. O Dakota Sport (com cabine estendida em vez de
dupla, ainda não lançada pela Dodge) sai por R$ 49.900,
também com as bolsas infláveis e motor de 115 cv, mas a
diferença de espaço para os passageiros pode ser
fundamental em muitos casos. Finalmente, os picapes de origem japonesa produzidos no Mercosul (Mitsubishi L200 e Toyota Hilux) têm preços próximos aos do S10, mas são claramente mais voltados ao trabalho e perdem em potência por mais de 40 cv. O Nissan Frontier, mais saudável em seus 103 cv, sai bem mais caro que todos os demais. Continua |
Avaliações - Página principal - e-mail
© Copyright 2000 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados