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Obstáculo não superado

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O Honda CR-V cativa pelo espaço, conforto e até vai bem
no fora-de-estrada, mas o preço é difícil de justificar

Texto e fotos: Fabrício Samahá
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Um utilitário moderno e
eficiente: plataforma de Civic...

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...tração integral acionada quando
necessário e suspensão independente

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No novo estilo, destaque para as lanternas...

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...traseiras e os enormes faróis,
mas que não têm duplo refletor

O conceito de utilitário esporte (SUV) com plataforma de automóvel, que acaba de chegar à produção brasileira com o Ford EcoSport, há muito deixou de ser novidade nos países de vanguarda. Desde que a Toyota introduziu o RAV4, em 1994, com base no chassi do sedã Corona, inúmeras marcas seguiram o mesmo caminho em busca de menor peso, maior eficiência, rodar mais confortável e melhor estabilidade.

O oponente da Honda, o CR-V (sigla para Comfortable Runabout Vehicle, traduzível por veículo versátil e confortável) surgiu em 1997 baseado na plataforma do Civic. A segunda geração, derivada da sétima do sedã japonês, foi apresentada em 2001 e há cerca de um ano desembarcou para aqui, para enfrentar o também novo RAV4 e os modelos com chassi próprio, como Chevrolet Tracker, Suzuki Grand Vitara (retirado do mercado há pouco), Mitsubishi Pajero iO (hoje TR4) e Kia Sportage Grand.

A competição parece acirrada, mas não por um fator: preço. Se é verdade que nenhum custa barato -- o Sportage Grand a gasolina, o menos caro, sai por R$ 57 mil com câmbio manual --, o CR-V está realmente salgado: são R$ 122 mil na única opção, com motor de 2,4 litros, câmbio automático e tração integral de engate automático, sem opcionais disponíveis. Vale tudo isso? É o que vamos conferir.

Espaço surpreendente   Embora seja totalmente nova, a carroceria apresenta grande semelhança de estilo com a anterior. As formas angulosas ainda predominam e as lanternas traseiras permanecem subindo pelas colunas, mas os faróis (de refletor único) estão enormes e a aparência foi rejuvenescida. As barras longitudinais pretas do teto o fazem parecer ainda mais alto, mas acabam retendo folhas de árvores e outros detritos. Se não provoca suspiros, o CR-V agrada e deixa clara sua identidade com outros Hondas, como o Civic. Continua

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Data de publicação: 26/4/03

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