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Bom volante, comandos bem
resolvidos e ótimo espaço para objetos...



...no painel, cujos instrumentos são
os mesmos do Civic, simples e funcionais



Entre os bancos dianteiros, uma bandeja
com porta-copos que pode ser rebatida

Este Honda é bem-resolvido nos detalhes, como luzes de aviso para atar o cinto e fechar portas abertas, rádio/toca-CDs em posição elevada, interruptor para travamento das portas, controle interno da quinta porta e da tampa do tanque, janelas traseiras que descem totalmente (cada vez mais raras), apoios de braço centrais (dois à frente e um atrás), volante com textura que imita couro, porta-óculos no teto, vidro traseiro com abertura independente da tampa (por causa dele o limpador repousa fora do vidro), pára-barros discretos atrás das rodas, estepe com roda de alumínio (externo), repetidores de luzes de direção nos pára-lamas e tomada de energia de 12 volts no porta-malas.

Deixa a desejar, porém, uma série de itens comuns em modelos bem mais baratos: controle remoto da trava das portas (inadmissível), temporizador do controle elétrico dos vidros, faróis e luz traseira de neblina, pára-brisa com faixa degradê, indicador de temperatura externa. Também não há opção de teto solar e controle automático de velocidade, embora existam em outros mercados, nem de uma cobertura para o porta-malas -- o banco traseiro reclinável dificulta sua aplicação, mas uma solução poderia ser elaborada.

Esse banco possui encostos de cabeça e cintos de três pontos apenas para dois dos ocupantes, o que não é ideal. Como em todo SUV de origem oriental, a quinta porta abre-se para o lado da calçada (direito), quando deveria ser o oposto. E o retrovisor esquerdo seria melhor se tivesse lente convexa. Neste aspecto a Honda seguiu o padrão americano, tendo até mesmo colocado advertência no espelho direito, em inglês, por usar esse tipo de lente. Continua

Comentário técnico
> Moderno, com duplo comando de válvulas (que o 1,7-litro do Civic não possui) e bloco de alumínio, o motor do CR-V possui o chamado i-VTEC, evolução do conhecido comando variável VTEC da Honda. O "i" significa inteligente e indica que, além da variação do levantamento e do tempo de abertura das válvulas, varia também o momento de sua abertura, tornando o sistema ainda mais eficiente em sua tarefa de adequar as características do comando às necessidades de cada regime de rotação.

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> Essa novidade é proporcionada pelo VTC, que modifica a posição do comando de válvulas de admissão, avançando-o (para maior cruzamento de válvulas, o período em que as de admissão e de escapamento permanecem abertas) em alta rotação ou retardando-o em baixa, de modo contínuo.

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> O câmbio automático ganhou uma caixa mais leve e compacta e o sistema Grade Logic Control, controle lógico de inclinação da estrada, que evita mudanças cíclicas de marcha em subidas (por exemplo, reduzindo ao pisar mais o acelerador e subindo marchas em seguida ao ser aliviado) e até reduz em descidas, para gerar freio-motor. Além disso, sua alavanca passou da coluna de direção para o painel.

> O sistema de engate da tração traseira (acima) é automático, por meio de embreagem multidisco pressurizada por bombas hidráulicas. Portanto, essas rodas só se tornam motrizes quando as dianteiras perdem aderência, passando a receber uma porcentagem do torque tanto maior quanto menor for a aderência das dianteiras.

> A nova carroceria é 50% mais resistente à torção e 30% à flexão. Há ainda uma barra de amarração ligando as torres da suspensão dianteira, que contribui para manter a geometria correta sob grande solicitação.

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