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Em tempo real   O CR-V de segunda geração traz um novo e moderno motor de quatro cilindros e 2,4 litros, em substituição ao de 2,0 litros (ainda em uso em alguns mercados). É a mesma unidade do novo Accord, mas recalibrada com ênfase no torque em baixas rotações. De fato, enquanto os 156 cv de potência representam ganho de 6% sobre o motor antigo, o torque máximo cresceu 19%, passando a 22 m.kgf a 3.600 rpm, regime baixo para um 16-válvulas.

O mérito vai para dois sistemas: o coletor de admissão de geometria variável e o comando de válvulas variável i-VTEC (saiba mais sobre técnica), cuja atuação é percebida pelo motorista sob forma de uma agradável força em qualquer regime. Esse motor, de relação r/l presumivelmente crítica, possui duas árvores de balanceamento que atenuam as vibrações (e dois coxins hidráulicos que contêm sua transmissão ao veículo), embora estas ainda apareçam em alta rotação.

A tração integral do CR-V é do tipo denominado Real Time pela Honda, ou "em tempo real". Na prática, é uma tração dianteira convencional que passa a transmitir torque às rodas traseiras quando as da frente perdem aderência. É um sistema similar ao de alguns automóveis (como Golf, Audi S3 e TT, Volvo S60 AWD) e totalmente automático, não havendo participação do motorista -- mas que tem suas limitações.

O manual do veículo aponta uma delas: em uma situação fora-de-estrada de maior exigência, como um atoleiro, a contínua patinação das rodas traseiras pode superaquecer o sistema, que então se desativa e passa a ser uma tração dianteira apenas. Convenhamos, não é bem o que se gostaria de descobrir no meio da trilha, mas o fato é que SUVs como este não foram projetados para uso severo longe do asfalto. Por isso, também não incomoda a falta de redução na caixa de câmbio.

Em contrapartida, nas condições de uso mais comuns desses veículos, o CR-V agrada plenamente. O motor é bastante adequado (veja abaixo a simulação de desempenho) e o consumo não é excessivo. Continua

Interessantes e funcionais: as alavancas de câmbio e do freio de estacionamento, diretamente no painel

Simulação de Desempenho
Embora sem a referência dos dados oficiais do fabricante para comparação, pode-se dizer que o CR-V obteve bom desempenho na simulação com o Simulador de Desempenho do consultor Iran Cartaxo.

Os índices de velocidade máxima, aceleração e também o consumo são coerentes com um utilitário de 1,5 tonelada, com motor de 2,4 litros e a aerodinâmica nem sempre favorável desse tipo de veículo. Vale observar que, em função do câmbio automático, os tempos de retomada são bem menores que em um modelo de caixa manual, por haver redução de marchas ao acelerar a fundo.

As curvas de potência e torque, também fornecidas pelo Simulador, revelam boa adequação do motor multiválvula ao CR-V, graças ao recurso do comando variável inteligente.
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Velocidade máxima 178 km/h
Regime à vel. máxima (3ª.) 6.100 rpm
Aceleração de 0 a 100 km/h 13,9 s
Aceleração de 0 a 400 m 20,0 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 35,3 s
Retomada de 80 a 120 km/h 8,0 s
Retomada de 60 a 100 km/h 6,8 s
Consumo em cidade 7,0 km/l
Consumo em estrada 12,0 km/l

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