Em ritmo de inovações
Original no desenho e no
processo de fabricação, o Ritmo |
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Em
meio ao êxito do 127, modelo pequeno que aqui deu origem ao
147, a Fiat italiana iniciou o
projeto de um sucessor para o sedã 128, lançado
em 1969, seu primeiro carro com motor transversal. A fórmula de dois
volumes e três portas do 127 havia dado certo e aparecia em novos
modelos de outras marcas, como os
Volkswagens Golf (1974) e Polo (1975),
o Ford Fiesta de 1976 e a versão
City do Opel Kadett, de 1975.
Portanto, não foi difícil à empresa de Turim definir que a mesma
configuração de carroceria seria adotada em seu novo médio-pequeno. |
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Se as três ou cinco portas já não eram novidade, a Fiat inseriu outras: o Ritmo trazia pára-choques plásticos que serviam de apoio para os faróis e as lanternas traseiras |
As
dimensões eram típicas de sua classe: 3,93 metros de comprimento, 1,69
m de largura, 1,40 m de altura, 2,45 m entre eixos. Pesava a partir de
890 kg. Por dentro, a já conhecida fórmula de linhas retas e grande
altura resultava em espaço surpreendente em relação ao tamanho
externo. O painel era convencional, com linhas retas, e os comandos
concentravam-se nas alavancas da coluna de direção (três) e em
conjuntos bem ao alcance das mãos. Era um esboço para futuras criações
nesse campo, como os "satélites" do
Uno e o painel sem botões do
Tipo. O compartimento de bagagem levava bons 370 litros. Além de
Golf e Kadett, competia com o também alemão
Ford Escort e os franceses
Peugeot 305, Renault 9 e Citroën GS. |
Com três alavancas na coluna de direção, reduzia-se o número de comandos no painel e facilitava-se o acesso, o que seria levado adiante pelo Uno e o Tipo |
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Mais inovador que a concepção técnica do Ritmo era seu sistema de produção: foi o primeiro carro fabricado quase que inteiramente por robôs, o que reduzia os custos e o tempo de construção. No entanto, problemas de qualidade e acabamento, baixa resistência à corrosão, falhas elétricas e fragilidade das caixas de câmbio prejudicaram a imagem do automóvel, a ponto de ser apontados como uma das razões para o abandono da Fiat ao importante mercado dos Estados Unidos. Nesse país, aliás, ele era vendido com pára-choques salientes (e um tanto feios) para atender à legislação de resistência a impactos. E, como no Reino Unido, usava o nome Strada, pelo inusitado motivo de que nos EUA Ritmo era marca de um absorvente higiênico feminino... Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 21/3/06 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |