Por dentro era caprichado: painel com imitação de madeira e boa instrumentação (incluindo conta-giros e voltímetro), volante de três raios metálicos com aro em couro, alavanca do câmbio muito bem posicionada, ao estilo Alfa Romeo. Os bancos eram envolventes e confortáveis e havia um apoio de braços central. A carroceria era apoiada num chassi leve e bem estruturado, com suspensão dianteira independente, de braços sobrepostos e molas helicoidais, e traseira com braços oscilantes e feixe de molas semi-elíticas transversal. Tinha boa estabilidade, com tendência de sair de traseira no limite. |
A remodelação de 1968, conhecida por Mk II, deixava o GT6 com jeito de Jaguar E-type mais acessível; a grade ficava mais discreta e havia novas entradas de ar |
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Seus concorrentes à época do lançamento eram os ingleses Austin-Healey
Sprite Mk II e MG B GT — este era seu
principal alvo —, o francês Alpine
A110 e os italianos Alfa Romeo Giulia
Sprint GT e Lancia Flavia 1,8 Convertible.
Em 1968 recebia a primeira alteração de estilo, conhecida como Mk II.
O pára-choque dianteiro estava mais elevado, na altura da grade, e
havia grandes proteções de borracha contra pequenos impactos frontais.
Na lateral ganhava entradas de ar no conjunto pára-lamas-capô e também
na coluna traseira. Com a nova carroceria, ganhou logo o apelido de "Jaguar
E-type dos pobres". |
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Chassi leve e resistente, motor de 2,0 litros e seis cilindros, tração traseira e suspensão posterior com feixe de molas transversal: a mecânica do cupê da Triumph |
Em
1970 chegava a versão Mk III, com significativas diferenças na frente.
Estava mais moderno e imponente. O aspecto frontal era quase igual ao
do Spitfire, que também fora remodelado. Não havia mais a grade
cromada, o capô era em cunha e a única diferença para o irmão
conversível era que este não tinha o ressalto no capô, que estava
ainda maior no GT6. Havia novos pára-choques e, abaixo destes,
lanternas. A grade para entrada de ar era discreta. |
Na terceira versão, ou Mk III, não havia grade acima do pára-choque e a traseira estava mais longa; o bocal do tanque passava para a lateral |
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Foram produzidos por volta de 40.000 modelos do GT6. Sua produção terminou em 1973. Até hoje é muito apreciado pelos admiradores de carros esporte ingleses — com a vantagem de que suas peças são fáceis de encontrar, graças à semelhança de carroceria com o Spitfire e ao uso do motor de 2,0 litros de outros carros da empresa na época. |
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