Também em 1958 era apresentado o Sport Prinz, desenhado pelo estúdio Bertone. De linhas bem distintas, era um pequeno cupê esportivo para duas pessoas, sem grandes pretensões de desempenho. Media 3,56 metros e a velocidade final era de 130 km/h. Sua mecânica era a mesma do sedã. Em 1960 era lançada a versão III do Prinz, que estava um pouco mais potente: 27 cv a 5.000 rpm. O torque máximo chegava a 4,4 m.kgf a 2.850 rpm e a velocidade final subia para 110 km/h.

O teto solar trouxe um jeito mais descontraído para o pequeno NSU, que com o tempo ganhou versões mais potentes e superiores em conforto

O Prinz chegou a participar de competições. Nos ralis era muito apreciado, tendo vencido várias provas em sua categoria. Seus concorrentes nas corridas eram o BMW 700 e o DKW Junior. Em 1962 já tinham sido vendidos mais de 500 mil exemplares e na Alemanha, em sua categoria, era o líder. No mesmo ano teve a carroceria modernizada. Praticamente era um novo carro: suas linhas estavam mais retas e harmoniosas. A visibilidade continuava ótima. Mantinha-se pequeno, com 3,44 metros e pesando 565 kg. Não demorou a ser apelidado de Corvair alemão, em referência à semelhança com esse Chevrolet de motor traseiro.

Produzido só com duas portas, o Prinz IV estava com motor um pouco maior (598 cm³) e mais potente (30 cv). Derivado dele era lançado em 1964 o NSU 1000 L, que crescia um pouco em tamanho: media 3,81 metros. As diferenças de desenho se resumiam a detalhes de acabamento, como frisos, entradas de ar nos pára-lamas traseiros e faróis oblongos.

Desenhado por Bertone, o Sport Prinz foi uma proposta de cupê esportivo com a mesma mecânica modesta do Prinz: não passava de 130 km/h

O motor agora era de quatro cilindros em linha, em posição transversal, com 996 cm³ e 43 cv a 5.000 rpm. Com comando de válvulas no cabeçote, era alimentado por um carburador Solex em posição invertida. A suspensão dianteira independente usava molas helicoidais; a de trás também era independente, com semi-eixos oscilantes, a exemplo do VW. Tinha freios dianteiros a disco e velocidade máxima de 135 km/h. Seus concorrentes eram os franceses Simca 1000 e Renault 8, o VW 1300, o italiano Fiat 1100 e o inglês Ford Anglia.

Em 1965 era apresentado o modelo 1000 TT. Por fora se diferenciava por um acabamento mais sóbrio: quatro faróis circulares e um pequeno friso preto entre eles. Calotas e rodas mais bem acabadas faziam parte do pacote. O motor passava a ter 1.085 cm³, 55 cv a 5.500 rpm e torque máximo de 8,2 m.kgf. Chegava a honoráveis 155 km/h e era calçado por pneus 135-13. Com um capô um pouco mais longo, mas baseado no mesmo carro, era o tipo 110, lançado em 1967. Havia mais espaço para as bagagens no porta-malas dianteiro e a frente tinha uma grade falsa e faróis retangulares. A mecânica era a mesma do 1000 TT.

Os modelos 1000 L e 1000 TT (ao lado), além de mais amplos que o Prinz, passavam a ter motor de quatro cilindros e maior cilindrada, chegando a 1.085 cm3 no segundo

Foram produzidos até 1972 e deixaram saudades na Alemanha. São presenças garantidas nas provas de carros antigos na Europa. A NSU sempre foi uma empresa com idéias geniais. Nas décadas de 1960 e 1970, além do simpático e diferente Prinz, ainda produziu o Spider-Wankel e o Ro 80, que foi seu último modelo.

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