Em
junho de 1974 estreava a "Nuova Giulia", ou seja, o sedã havia
recebido uma plástica. Os "cirurgiões" haviam caprichado: a frente
estava bem mais bonita e moderna, com pára-lamas de novo desenho, capô
mais plano, nova grade e faróis. Continuavam quatro circulares, mas
com diâmetro maior. Na traseira não havia mais o rebaixamento central
e ganhava outras lanternas. Para a decepção de muitos, o sedã recebia
uma versão a diesel, combustível que começava a conquistar os europeus
com a primeira crise do petróleo. Com 1.760 cm³, gerava modestos 52 cv
a 4.000 rpm — rotação em que os "alfistas" estavam habituados a ver o
motor ganhar fôlego e não o perder. A velocidade máxima de 140 km/h
também não satisfazia.
O Giulia ficou em produção até 1977. Durante anos a carroceria evoluiu
muito pouco. Sua seção central não sofreu — felizmente — modificações,
tanto na versão Bertone quanto na sedã. Para assumir o posto havia o
Alfetta, lançado em 1972, também com as
duas versões. Deixou saudades tanto aqui quanto na Europa. Lá e cá,
era símbolo de status de jovens bem-sucedidos e senhores abonados, que
se destacavam no trânsito pela beleza das linhas do pequeno Alfa. |