O
painel, com fundo em aço escovado, trazia oito mostradores. Além dos
maiores — conta-giros e velocímetro —, carregava também manômetro de
óleo, amperímetro, marcadores de temperatura da água e do óleo, nível
de combustível e relógio. O acabamento não empregava materiais nobres,
mas era correto. Os bancos esportivos e envolventes tinham apoio para
a cabeça e havia dois padrões de acabamento. Para o passageiro existia
um apoio para os pés, muito recomendável em percursos onde o motorista
pudesse explorar o comportamento do carro. Mas os proprietários
reclamavam da ventilação insuficiente e do calor excessivo.
A caixa de câmbio, da marca ZF, contava com cinco marchas e, como é
tradição da Ferrari, a grelha metálica estava no console. A tração era
traseira. A suspensão eram independente nas quatro rodas, com
trapézios transversais, molas helicoidais e estabilizadores na frente
e atrás. O pequeno bólido tinha comportamento neutro, embora saindo de
traseira no limite de aderência. Não era arisco, apesar do motor
central. A direção precisa proporcionava bom controle. Usava pneus
205/70 R 14 V e rodas que podiam ser de aço, alumínio ou mistas, da
marca Cromodora, com cubo rápido central. Os freios a disco nas quatro
rodas eram da marca ATE, em substituição aos da Girling. O tanque de
combustível, que tinha o formato nada convencional, parecia um bloco
trapezoidal.
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