O
consumo, desprezível para quem comprava um automóvel desta classe,
ficava ao redor de 6,5 km/l. A capacidade do tanque era de 18 galões
imperiais, ou 82 litros. A tração era traseira e a caixa de câmbio
manual tinha quatro marchas, sendo que a primeira não era
sincronizada. A suspensão dianteira
independente tinha braços triangulares sobrepostos e molas
helicoidais, e a traseira, eixo rígido e feixes de molas
semi-elíticas. Um requinte eram os amortecedores com regulagem de
altura, comandada por uma alavanca no volante. Os freios a tambor, com
assistência, tinham comando hidráulico na frente e por cabos atrás.
Usava pneus 6,50-16 de composição especial, para suportar o peso e as
altas velocidades, e as rodas de desenho simples tinham belas calotas.
O interior era clássico e muito refinado. Os bancos dianteiros,
confortáveis, tinham estrutura em alumínio, visando à redução de peso.
Havia muito espaço e comodidade, com direito a apoio de braço central
atrás. O material de alta qualidade misturava couro Connolly e tecido
West England e o porta-malas era amplo. O painel luxuoso, produzido em
madeira nobre, era rico em instrumentos. Havia conta-giros,
velocímetro, amperímetro, marcadores de temperatura de água e óleo,
níveis de gasolina e de óleo e relógio, todos com fácil leitura. Já o
volante de desenho simples, feito em baquelita, não era bonito e
lembrava mais o de um caminhão. Acima do porta-luvas, um apoio de
metal cromado para apoio das mãos caso se fizesse necessário.
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