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Vectra: motor antigo, bom em baixa rotação e limitado em alta

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C4: melhor velocidade máxima, mas rotação elevada em viagem

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Stilo: boas respostas em baixa, desempenho modesto dentro do grupo

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Focus: melhores acelerações com motor moderno e a maior potência

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Tiida: vencedor em consumo, desempenho convincente, seis marchas

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307: bons resultados em desempenho, também com rotação elevada

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Golf: veterano motor de apenas 116 cv só superou o Stilo na simulação

Mecânica, comportamento e segurança

Há motores para vários gostos no grupo: de 1,8 litro (Tiida e Stilo) e 2,0 litros (os demais), com duas válvulas por cilindro (Stilo, Golf, Vectra) e com quatro (os outros), flexíveis em combustível (Vectra e Stilo) ou não, com variador do comando de válvulas de admissão (307, C4 e Tiida) ou não. Isso explica a diversidade de potência e torque, fatores beneficiados pelo uso de quatro válvulas, variador e maior cilindrada.

Os melhores números são de Focus (147 cv e 19,6 m.kgf), C4 (143 cv e 20,4 m.kgf) e 307 (143 cv e 20 m.kgf, embora seja o mesmo motor do VTR). Depois vêm, em ordem pela potência, Vectra (128 cv e 19,6 m.kgf com álcool), Tiida (124 cv e 17,5 m.kgf), Golf (116 cv e 17,3 m.kgf) e Stilo (114 cv e 18,5 m.kgf com álcool). Fica evidente que VW e Fiat deveriam se mexer para ganhar potência, embora ofereçam versões superiores — Stilo Abarth e Golf GTI.

O motor da Ford tem funcionamento isento de vibrações, que convida a explorar seu potencial. Com a evolução da unidade GM usada no Stilo em 2006, ela agora está bem posicionada em termos de suavidade, em equilíbrio com o 2,0 da própria GM. No motor da Nissan, no das marcas francesas e no da VW nota-se certa aspereza em algumas faixas de uso, sem chegar a incomodar.

Os mais potentes são também os mais velozes, de acordo com a simulação do Best Cars, mas o C4 beneficia-se da aerodinâmica para alcançar a melhor marca, seguido por 307 e Focus. Na seqüência vêm Tiida, Vectra, Golf e Stilo. Em aceleração de 0 a 100 km/h, vitória do Focus, vindo atrás C4, 307, Vectra, Tiida, Golf e Stilo. Já o consumo aponta vantagem do Nissan, seguido por Ford e Chevrolet (equilibrados) e os quatro restantes quase empatados — veja os resultados da simulação e a análise detalhada.

O câmbio de seis marchas do Tiida não representa grande vantagem, pois a sexta se equivale à quinta do Focus ou do Vectra — poderia ser mais longa para reduzir consumo e ruído. O único benefício é a menor queda de rotação nas trocas, que agrada em uso vigoroso, mas não no trânsito urbano: é preciso mudar marchas em excesso para rodar como nos concorrentes. Como já dissemos, seis marchas em carros não esportivos e com motores "mansos" como o deste Nissan são mero argumento de marketing. Sobre o mesmo tema, o C4 e o 307 são curtos demais: em rodovia fica a clara sensação de "pedir marcha".

Os melhores comandos de câmbio estão no Golf e no Focus, com certa imprecisão na dupla C4/307, engates mais pesados no Tiida e alavanca mal posicionada no Vectra — baixa e recuada, levando o braço a um movimento antinatural para passar segunda ou quarta. Ainda no Chevrolet, o pedal de embreagem é mais pesado que o de qualquer outro no grupo.

Para engatar a ré no Ford e nos franceses, basta levar a alavanca para trás como em uma sexta marcha — ao contrário do Fiat, que impõe o uso de anel-trava, desnecessário por haver bloqueio interno contra engate involuntário. O Chevrolet e o Nissan também requerem uso de trava (por botão e por anel, na ordem), mas ela é necessária pela posição adotada para a ré. Idem para o Golf, em que se aperta a alavanca para baixo e se conduz à posição da primeira.

O câmbio do Stilo merece comentário à parte (saiba mais). O manual automatizado Dualogic funciona bem para o que se propõe, embora não seja — nem poderia ser — tão suave quanto um automático de verdade. As mudanças não chegam a causar trancos, mas o corte de aceleração incomoda um pouco em certas situações de uso. Curiosamente, ao contrário do similar Easytronic da Meriva, poucas vezes adianta diminuir a pressão no acelerador: a caixa raramente interpreta isso como pedido de mudança e acaba por fazê-la momentos depois, com o acelerador já pressionado.

Reduções de marcha pedidas pelo pé direito às vezes são rápidas, mas em alguns casos a central eletrônica parece indecisa para comandá-las. Nota-se ainda que a caixa não tem lógica para perceber uma subida de serra, comum em automáticos modernos. Numa dada velocidade, acontece de baixar para terceira ao se acelerar e subir para quarta por um sutil alívio no pé direito, o que se repete ciclicamente. Tudo isso, claro, pode ser resolvido com o uso do modo manual, passando-se a trocar marchas pela alavanca ou pelos comandos junto ao volante, opcionais. Continua

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