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Vectra: suspensão dura e pneus 215/45-17 deixam rodar desconfortável

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C4: exagero na altura e moderação nos pneus prejudicou aderência

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Stilo: bom acerto de suspensão mantém conforto com pneus 215/50-17

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Focus: ainda referência em suspensão, único com traseira multibraço

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Tiida: ajuste firme traz bom comportamento e certa perda em conforto

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307: calibração como a do Tiida, pneus 195/65-15 com boa aderência

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Golf: bem acertado de suspensão, usa pneus intermediários 205/55-16

Um ponto relevante é a dificuldade em arrancar rápido. Seja em modo manual ou automático, normal ou esporte, não é possível frear e levar o motor a média rotação (automáticos costumam permitir cerca de 2.500 rpm de estol). Como mal passa de 1.000 rpm, a saída é lenta ao liberar o freio. Também não se justifica que a sineta de alerta para manobras não autorizadas (como ao pedir reduções que levariam a excesso de giros) soe 13 vezes. E, ao estacionar, ela avisa que o câmbio ficou em ponto-morto, mas não é possível dar partida com ele engatado. À parte essas questões, algumas de fácil correção pela Fiat, o Dualogic deixou boa impressão.

Três destes modelos mostram ótimo acerto de suspensão: Stilo, Golf e Focus têm equilíbrio ideal entre conforto e estabilidade, com correta calibração de molas e amortecedores — algo inédito para nós no Stilo 1,8, pois os avaliados até então usavam amortecedores dianteiros macios demais. Claro que os pneus 205/55-16 do VW e, sobretudo, os 215/50-17 do Fiat resultam em maior aderência que os 195/60-15 do Ford e permitem maior velocidade em curvas, mas isso não diminui o mérito de nenhum dos fabricantes. Uma vantagem do Focus é a independência entre as rodas traseiras, notada em piso irregular com obstáculos apenas de um lado.

Tiida e 307 se parecem no comportamento, correto, mas com algum prejuízo ao conforto. O C4 poderia ser igual ao "primo", mas não é: com pneus de baixa aderência e suspensão mais alta para o Brasil, perdeu a esportividade do original. O carro perdeu em precisão para andar rápido e os pneus "gritam" com facilidade. O Vectra foi no caminho oposto: ficou bastante desconfortável ao somar as molas duras, já conhecidas do Astra que lhe emprestou a plataforma, aos pneus de perfil mais baixo no grupo (215/45-17). Embora primoroso em aderência, não consegue "copiar" as irregularidades do piso tão bem quanto, por exemplo, o Stilo ou o Honda Civic Si, que tem igual medida de pneus.

O C4 é o único com controle de estabilidade. O Stilo traz apenas o de tração, de utilidade questionável em um país sem neve. Os freios dos sete contam com sistema antitravamento (ABS) e só os do Focus não incluem distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD). Tiida, C4 e 307 trazem ainda assistência adicional em frenagens intensas. Apenas no Nissan usam-se tambores na traseira em vez de discos, mas todos estão bem dimensionados e permitem fácil modulação.

A assistência elétrica de direção do Fiat mostra calibração ideal, com leveza incomparável em baixa velocidade (com o modo City ativado, que amplia a assistência em 50% até 36 km/h) e peso correto em alta. Também é elétrica a do Tiida, que poderia melhorar em precisão. C4 e 307 usam sistema eletroidráulico e os demais hidráulico, com bons resultados. No Vectra em baixa velocidade nota-se maior peso que o ideal, como se faltasse ajuste para os pneus.

Apenas o C4 oferece opção de lâmpadas de xenônio para os faróis, que nesse caso usam refletores elipsoidais no facho baixo (como os do 307, embora neste com lâmpadas comuns), têm função autodirecional, ajuste automático de altura e lavador de alta pressão. Em facho alto as lâmpadas de xenônio e halógena atuam juntas, mas só a segunda acende ao relampejar — a de xenônio, pelo acendimento lento, não se presta bem à função.

No restante os faróis se equivalem nestes modelos, com duplo refletor de superfície complexa, exceto no Tiida, que usa refletor único. Todos trazem repetidores laterais das luzes de direção (o Stilo afinal as recebeu), terceira luz de freio e faróis de neblina, mas a luz traseira de nevoeiro não vem no Nissan. Ajuste elétrico de altura só não está no Tiida e no Golf. Os sete usam retrovisor esquerdo convexo (biconvexo no VW e no Peugeot, ainda melhor), mas incomodam as colunas dianteiras avançadas do Tiida e as traseiras largas desse modelo, do Vectra, C4 e Golf. Já o vidro posterior em duas partes do VTR não prejudica a visão, é apenas diferente.

O pacote de segurança passiva mais completo é do C4, com bolsas infláveis frontais, laterais dianteiras e do tipo cortina de série. A Fiat oferece todas elas, mas cobra à parte e o carro avaliado tinha só as frontais. Os demais têm apenas as bolsas dianteiras, opcionais no Golf. Curioso é ver, nas colunas do Vectra, seis tampas onde ficaria a indicação das cortinas que ele não oferece. O quinto ocupante dispõe de cinto de três pontos e encosto de cabeça no C4, Golf, Stilo, 307 e Focus, mas faltam o apoio no Vectra e o cinto no Tiida. Continua

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