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Honda
Civic
LXL
1,8 16V Flex |
4,49 m |
138/140 cv |
R$ 73.885* |
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Toyota Corolla GLi
1,8 16V Flex |
4,54 m |
139/144 cv |
R$ 71.500* |
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Volkswagen
Jetta
Comfortline
2,0 Flex |
4,64 m |
116/120 cv |
R$ 81.130* |
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* Preços sugeridos para os
carros avaliados, com possíveis
opcionais |
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Depois de muitos anos, a Volkswagen enfim tem um carro competitivo na
fatia de maior volume do segmento de sedãs médios — faixa em que, à
parte o tímido Bora, deixou de ter participação expressiva desde que o
Santana envelheceu, ainda nos anos 90. Havia o Jetta de quinta geração,
é verdade, mas ele disputava apenas o topo da categoria, em uma seção de
preço que o colocava ao lado de modelos maiores como Ford Fusion e
Hyundai Azera. Agora, não mais: o sexto Jetta chega em duas versões, uma
delas destinada a partir para a briga com os líderes da classe, Honda
Civic e Toyota Corolla.
Líderes esses que se encontram em diferentes momentos de seu ciclo de
produção. O Civic aguarda a chegada ao Brasil de uma nova geração, entre
o fim do ano e o começo do próximo; já o Corolla, aos três anos de
mercado, acaba de passar por mudanças estéticas sutis e de ganhar um
novo motor de 1,8 litro. O interesse por essa novidade, ao lado da maior
proximidade de potências, justifica nossa opção pela versão GLi, embora
o preço do Jetta avaliado, repleto de opcionais, permitisse escolher o
XEi de 2,0 litros. Quanto ao Honda, a seleção foi fácil, pois o
acabamento intermediário LXL representa hoje o carro-chefe da linha e
seu custo fica entre o dos concorrentes.
Basta olhar para eles para perceber que se equivalem em proposta,
pois são sedãs de porte médio, bem-equipados em conforto, com espaço e
desempenho suficientes para qualquer uso familiar. Em porte, as
diferenças chegam a aceitáveis 15 centímetros em comprimento e 10 cm em
distância entre eixos. Em potência, o novo motor de 139/144 cv do
Corolla deixa-o em vantagem sobre o de 138/140 cv do Civic e o de
modestos 116/120 cv do Jetta (todos com gasolina e álcool, na ordem). As
marcas japonesas usam 16 válvulas em unidades de 1,8 litro, e a alemã,
oito válvulas em um 2,0-litros.
Vamos aos preços. A Toyota trabalha com pacotes fechados, em que
a única opção é a caixa automática, de modo que o GLi equipado com ela
fica em R$ 71,5 mil. A Honda oferece apenas o câmbio e o revestimento em
couro como opcionais; com ambos, o LXL vai a R$ 73,9 mil. A VW fixa o
preço inicial em R$ 70 mil, mas o Comfortline avaliado tinha todas as
opções e chegava a R$ 81,1 mil, o mais caro do grupo. Contudo, vários de
seus itens podem ser deixados de lado sem que o modelo deixe de oferecer
conteúdo similar ao dos oponentes.
Continua
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