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Apesar da idade, ainda é do Civic o desenho mais ousado entre os três, o que deixou a fábrica sem muito o que mudar para sua nova geração

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As mudanças discretas de frente e traseira na linha 2012 não alteram o caráter do estilo do Corolla, que se volta a um público mais tradicional

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Sem parecer mais moderno que o anterior, o novo Jetta deixa claro que cresceu em tamanho e está bem integrado às tendências do fabricante

Concepção e estilo

Embora relativamente novo no Brasil, o Jetta tem uma longa história na Europa: foi lançado em 1979, derivado da primeira geração do Golf, e chegou à sexta com o modelo apresentado no ano passado no exterior. Alguns mercados receberam-no com diferentes nomes, como Vento (o terceiro na Europa, o quinto e o atual na Argentina) e Bora (o quarto, na Europa e no Brasil, e o quinto no México). Já nos Estados Unidos ele sempre foi Jetta.

A trajetória dos outros dois é ainda mais longeva. O Corolla surgiu em 1966 e o Civic em 1972 no Japão, ambos muito menores do que são hoje. O primeiro já está na nona geração, lançada no exterior em 2007, e o outro na oitava, de 2005 — embora sua nona também já exista lá fora, sendo questão de meses para que chegue ao Brasil.

Apesar do maior tempo de mercado, é o Civic o mais ousado em desenho, com faróis de perfil baixo, para-brisa mais amplo e inclinado e uma harmoniosa combinação de curvas e ângulos. Um estilo tão moderno que a Honda mal encontrou o que mudar para fazer seu sucessor, que ficou praticamente igual, mesmo redesenhado por inteiro. No Jetta, sem a mesma ousadia, a VW conseguiu formas bastante atuais e coerentes com os padrões de estilo da marca. O Corolla aparece como o mais conservador do grupo: elegante, mas distante de qualquer esportividade, mesmo com os novos detalhes adotados este ano.

O coeficiente aerodinâmico (Cx) informado por ambas as marcas japonesas, 0,29, é muito bom e um pouco melhor que o fornecido pela alemã (0,30). Com a multiplicação pela área frontal (maior no VW), o resultado favorece o Civic, com 0,68, ante 0,70 do Corolla e 0,73 do Jetta.

Conforto e conveniência

O contraste notado na parte externa entre a ousadia do Civic e o ar tradicional dos demais repete-se no interior. O Honda usa um peculiar painel em dois níveis, com conta-giros analógico no lugar habitual e os demais instrumentos digitais em posição elevada e mais distante boa medida para facilitar a leitura do velocímetro no dia-a-dia das cidades repletas de radares. Corolla e Jetta mantêm os mostradores analógicos em painéis mais convencionais.

As marcas japonesas usam materiais internos de boa qualidade, como plásticos que agradam aos olhos e ao tato. Aqui, o novo VW desliza: embora mantenha uma cobertura macia no painel, os plásticos em geral têm textura pobre e não transmitem sensação de requinte compatível com a categoria do carro. Outra falha é o revestimento interno em "couro sintético", um vinil perfurado de aspecto um tanto discutível. Já o Honda trazia couro legítimo na unidade avaliada, e o Toyota, um agradável tecido suave em tom cinza claro, que entretanto pode ser um problema para se conservar limpo.

O motorista encontra posição cômoda nos três carros, que trazem bons bancos com regulagem em altura, pedais bem posicionados e volantes com ajuste em altura e distância. O Jetta acrescenta o ajuste de apoio lombar do encosto, útil sobretudo em viagens longas. Discutível nos três é a regulagem de reclinação em posições definidas, por alavanca, pois muitos preferem o ajuste contínuo por botão giratório. Como curiosidade, Honda e VW fixam a base do acelerador ao assoalho, opção que talvez tivesse evitado à Toyota os problemas com tapetes que avançam sob o pedal e o prendem aberto.

À parte a mencionada diferença entre o digital e os analógicos, os painéis são equivalentes em informações e oferecem leitura fácil, com iluminação em azul e branco no Civic e em branco nos demais. O computador de bordo do Jetta inclui duas medições para consumo, distância e velocidade média, além de velocímetro digital e alerta programável para excesso de velocidade. O do Corolla não tem essas funções, mas nos dois modelos é possível usar o sistema por botões no volante. O Civic, em sua simplicidade franciscana, não tem computador e nem mesmo indica a temperatura externa.

O ar-condicionado do Jetta tem controle automático de temperatura e ajuste independente para motorista e passageiro ao lado (duas zonas), o do Corolla é apenas automático e o do Civic nem isso, embora os três sejam eficientes em sua função. Vantagem para o VW também no sistema de áudio, que tem melhor qualidade de reprodução (sobretudo nos sons graves), armazena seis CDs e, por meio da tela sensível ao toque de bom tamanho, permite fácil controle de funções e visualização de dados da faixa.

Os concorrentes também tocam MP3 e trazem comandos no volante, mas sem uma tela tão prática. O Jetta tem ainda entrada para cartão de memória SD e conexões auxiliar, USB e para Ipod; o Corolla, só a auxiliar; e o Civic, nenhuma. A mesma tela do áudio do VW serve para exibir com detalhes os avisos dos sensores de estacionamento dianteiros e traseiros (desligáveis), de modo que se distingue um obstáculo à frente ou atrás de outro em ângulo, como uma parede ou coluna. Os adversários não trazem sensores, que fazem falta em sedãs de seu tamanho. Continua

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