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Civic |
Corolla |
Jetta |
Estilo |
4 |
3 |
4 |
Acabamento |
5 |
4 |
4 |
Posição de dirigir |
4 |
4 |
4 |
Instrumentos |
3 |
4 |
4 |
Itens de
conveniência |
3 |
3 |
5 |
Espaço interno |
4 |
4 |
4 |
Porta-malas |
3 |
4 |
5 |
Motor |
4 |
5 |
4 |
Desempenho |
4 |
4 |
3 |
Consumo |
4 |
3 |
4 |
Câmbio |
4 |
4 |
5 |
Freios |
4 |
4 |
4 |
Suspensão |
4 |
4 |
3 |
Estabilidade |
4 |
4 |
4 |
Segurança passiva |
3 |
3 |
4 |
Custo-benefício |
3 |
4 |
3 |
Média |
3,75 |
3,81 |
4,00 |
Posição |
3º. |
2º. |
1º. |
As notas vão de 1
a 5, sendo 5 a melhor; conheça nossa
metodologia |
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Custo-benefício
Já equipadas com câmbio automático, as versões avaliadas têm preços próximos, em
que pouco mais de R$ 2 mil separam o mais barato (Jetta) do mais caro (Civic).
Nessa condição o VW sai à frente em termos de conteúdo, pois vem com bolsas
infláveis laterais, faróis de neblina, computador de bordo (ausente do Honda) e
controlador de velocidade (não oferecido no Toyota).
O Jetta que recebemos tinha todos os opcionais, o que levou seu preço às
alturas: R$ 7,3 mil acima do Honda e R$ 9,6 mil além do Toyota. Mas também em
equipamentos ele ficou em patamar superior, com itens exclusivos como teto
solar, faróis e limpador de para-brisa automáticos, tela sensível ao toque e
rodas de 17 pol. Como desvantagem, apenas o uso de couro sintético nos bancos em
vez do natural empregado pelo Civic. O Corolla, mais barato nessa comparação,
vem com revestimento em tecido.
Portanto, na relação entre conteúdo e preço, o Jetta sem opcionais é mais
atraente que os adversários, enquanto a opção completa deve ser bem ponderada,
já que invade uma faixa de preço com interessantes alternativas não menos
equipadas
— até de carros de maior porte e potência bem superior, como Ford Fusion e
Hyundai Azera. Claro que o interessado no VW pode selecionar os itens mais
relevantes e compor um valor intermediário.
Analisados os preços, vamos às notas ao lado. O Jetta mostrou-se superior em
itens de conveniência, porta-malas, câmbio e segurança passiva; o Corolla, em
motor e custo-benefício; e o Civic, apenas em acabamento. As piores notas são do
Toyota em estilo e consumo; do Honda em instrumentos e porta-malas; e do VW em
desempenho e suspensão.
Como se nota, a novidade da marca alemã sobressaiu, mas isso teve um custo — e,
se viesse em configuração menos equipada, algumas notas poderiam ter sido mais
baixas. Quanto a Civic e Corolla, ficaram equilibrados nas notas, mas mostraram
diferença no preço, que favorece o segundo e o deixa com a melhor relação
custo-benefício.
Vale notar que, embora sejam três bons sedãs com projeto atual e muitos
atributos, em todos há fatores de limitação que podem decidir eventual dúvida —
como o porta-malas do Civic, o desempenho do Jetta e a escassez de equipamentos
dos dois modelos de origem japonesa.
Continua |