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Os quase-vizinhos foram idealizados para segmentos diferentes, mas o
preço do novo Celta Energy 1,4 o coloca em concorrência direta com o
Fiesta Personnalité (embaixo)
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Eles poderiam nascer vizinhos — um em Gravataí, outro em Guaíba, ambas
na região metropolitana de Porto Alegre, RS —, não fosse a mudança de
planos do governo gaúcho que acabou levando a Ford a se instalar em
Camaçari, na Bahia. Apesar de produzidos em regiões tão distantes, o
Celta Energy 1,4 e o Fiesta Personnalité 1,0 têm muito em comum.
Em teoria, o modelo da General Motors compete com o Fiesta Street (de
geração antiga), cabendo ao novo Corsa encarar o novo Fiesta. Só que, ao
adotar o motor de maior cilindrada em agosto último, o carro de entrada
da linha Chevrolet escalou degraus em preço e alcançou a versão básica
do pequeno mais moderno da Ford.
Os números não mentem: o Celta 1,4 Energy custa R$ 24 mil com ar-condicionado,
e o Fiesta 1,0, R$ 25 mil com o ar e outros itens de
conforto (o carro avaliado custava R$ 27 mil, mas com direção assistida
e outros equipamentos que o concorrente não traz de fábrica). Portanto, é possível tê-los em
paridade de valor e de equipamentos.
Se o porte e o preço — dois dos "três P" que norteiam nossos
comparativos — são compatíveis, como fica a potência? É aqui que as
coisas se desequilibram. Passar ao Fiesta Supercharger, que extrai 95 cv
do motor com compressor mecânico, significa afastar muito os preços.
Portanto, o Celta de 85 cv briga mesmo com o Fiesta de 66 — diferença
de potência acima do ideal, mas que talvez seja compensada por outros
fatores, como veremos a seguir. Continua
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