> Como é usual em
motores de pequena cilindrada, os dois conseguem boa
relação r/l — 0,261 no Fiesta
e 0,282 no Celta —, o que explica a ausência de vibrações mesmo
em rotações mais altas. É importante saber diferenciá-las de
ruídos, que estes carros apresentam em doses elevadas.
> O motor Zetec Rocam da Ford introduziu no Brasil o
acionamento de válvulas por
alavanca roletada, hoje utilizado por fabricantes como
Volkswagen e Renault. Na época, em 1999, o Fiesta e o Ka foram
elogiados por atingir potência típica de versões de 16 válvulas,
65 cv. Hoje, porém, há concorrentes de oito válvulas (Celta,
Corsa, Fox) com 70 cv ou mais, o que indica a necessidade de a
Ford se mexer.
> Embora a GM faça em seu material distribuído à |
imprensa uma grande
confusão com a expressão "barra de torção", que na verdade não é
uma barra estabilizadora nem um eixo de torção (saiba
mais), o fato é que o Celta 1,4 não possui estabilizadores.
E deveria ter o dianteiro, o que permitiria adotar molas de
menor carga, portanto mais macias, sem prejuízo da estabilidade.
O Fiesta ganhou estabilizador já ao ser nacionalizado na geração
anterior, em 1996, e o mantém no modelo atual, o que responde em
parte pelo rodar mais confortável.
> Outro elemento a beneficiar o modelo da Ford, sobretudo
na absorção de irregularidades, é o
subchassi, adotado ao mesmo
tempo que o estabilizador. A GM só passou a sua utilização no
novo Corsa, em 2002, permanecendo o sedã Classic e o Celta sem o
recurso. |