Desafio entre flexíveis

A chegada do Clio que roda com gasolina e álcool esquenta a briga
entre os cinco maiores fabricantes no segmento dos pequenos

Eles são compactos, fáceis de dirigir e de estacionar; com mais de 100 cv, têm ótimo desempenho para cidade e estrada sem consumir muito; oferecem os itens de conforto mais desejados hoje, mas custam menos do que um carro médio equipado no mesmo padrão. Falamos dos hatches pequenos com motores de 1,6 e 1,8 litro flexíveis em combustível, categoria que tem recebido atenção dos cinco maiores fabricantes nacionais.

Com a chegada do Clio Hi-Flex, o primeiro carro de uma marca francesa apto a consumir álcool e/ou gasolina, o BCWS reuniu cinco modelos dessa faixa. O Fiesta 1,6 também acaba de receber essa tecnologia, que equipa o Palio 1,8 desde março. É a primeira vez, ainda, que o Fox entra em um comparativo na versão de cinco portas. Completa o grupo o Corsa 1,8, primeiro "flex" do segmento, que chega a 2005 com novas versões.

Os competidores são similares em proposta, porte (faixa de 3,7 a 3,9 metros de comprimento, com entreeixos variando de 2,37 a 2,49 m), potência (de 103 a 115 cv) e preço. Começam em R$ 31,3 mil (Clio) a R$ 40,2 mil (Corsa), mas dotados de diversos opcionais de conforto, conveniência e segurança distribuem-se de R$ 36,3 mil (Clio, que fica devendo alguns itens) a R$ 46,7 mil (Palio).

O preço máximo ainda vai além disso: chega a R$ 55,7 mil (!) no Fiat com todos os muitos opcionais (veja a relação de equipamentos e os valores). Infelizmente só foi possível obter, em tempo hábil, o Clio em versão básica (Authentique), o que o deixou algo fora da média em preço e conteúdo, mas sem prejudicar a comparação técnica. Continua

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*Algumas fotos do Corsa são de divulgação - Data de publicação: 11/1/05

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