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O lançamento da Fielder (prateada) consolida a tendência já demonstrada pela 307 SW: basta do monopólio das minivans

De repente, alguns fabricantes perceberam que nem todo mundo gosta de dirigir nas alturas, como se estivesse ao volante de um furgão, para oferecer espaço e conforto à família. É o retorno das peruas, que haviam perdido lugar em muitas garagens nos últimos anos para as minivans. À importação da Peugeot 307 SW, no ano passado, acaba de se somar o importante lançamento da Toyota Fielder nacional, deixando o BCWS ansioso por as colocar frente a frente.

Embora a marca japonesa tenha expectativa de maior participação do câmbio automático nas vendas, como ocorre com o Corolla, optamos pela caixa manual por ser esta a única versão da 307 oferecida no momento — ela, porém, ganha nas próximas semanas A opção de um moderno automático de operação seqüencial, como o do hatch da linha. Ambas oferecidas em versão única de acabamento e motorização, a Peugeot custa um tanto mais caro (R$ 69,6 mil ante R$ 56,7 mil da Toyota, já com pintura metálica), mas traz vários equipamentos adicionais que não podem ser desconsiderados (veja tabela comparativa).

No restante, são concorrentes diretas: têm proposta idêntica, porte similar (embora a 307 meça 10 cm a mais entre eixos, as demais dimensões são bem próximas) e potência quase igual (136 cv a Fielder, 138 a SW), os outros três dos "quatro Ps" que o BCWS considera em um comparativo. Poderia ainda ser incluída na disputa a Fiat Marea Weekend, que custa R$ 54,2 mil na versão ELX (com motor 1,75-litro de 132 cv, sem bolsas infláveis ou freios ABS), mas ela não está mais disponível na frota de imprensa da Fiat, uma indicação a mais de que seu fim de carreira está chegando. Continua