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Com o variador de fase VVTi, o motor da Toyota (embaixo) compensa a menor cilindrada em potência, mas perde em torque

Mecânica, comportamento
e segurança

À maior cilindrada da Peugeot (2,0 litros ante 1,8) a Toyota responde com o variador de fase VVTi, que contribui tanto para as altas quanto para as baixas rotações. Isso explica a proximidade de potências (138 cv a francesa, 136 a nacional), mas não evita a desvantagem da Fielder em torque: 17,5 m.kgf contra 19,4 m.kgf.

A diferença resultaria em respostas mais lentas, não fossem suas vantagens em peso (1.185 contra 1.355 kg) e aerodinâmica. Com esses fatores em seu benefício, a Toyota conseguiu velocidade máxima e acelerações melhores, por pequena margem, na simulação de desempenho do BCWS. Mas os números da Peugeot também apontam para um carro de bom desempenho geral e lhe dão a dianteira nas retomadas (veja números e análise detalhada). Em consumo, a francesa volta a se sair melhor nos ciclos de cidade e de estrada. Continua

Com o mesmo conceito de suspensão e pneus de medidas próximas, equivalem-se em
comportamento dinâmico, mas a Fielder (à direita) consegue um rodar mais suave
Comentário técnico
> O variador de fase VVTi (variable valve timing with intelligence, tempo de abertura de válvulas variável com inteligência) da Fielder explica seu notável rendimento em função da cilindrada: 136 cv com 1,8 litro, ou 75 cv/l — mesma potência específica do antigo Vectra GSi 2,0 16V, um motor sofisticado e de pouco torque em baixa rotação. Na 307 SW são 69 cv/l, também uma marca expressiva.

> Apesar da aspereza de funcionamento, a relação r/l do motor Toyota (0,312) não é das piores do mercado, sendo até melhor que a do Peugeot (0,316) por uma margem mínima. Tudo leva a crer que a marca japonesa não foi feliz na absorção de vibrações, deixando-as chegar à cabine com maior intensidade que nos concorrentes. De qualquer modo, o ideal seria que
nenhuma delas superasse 0,3, considerado o limite para uma operação suave.

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A linha 307 marcou o abandono pela Peugeot, em seus médio-pequenos, da suspensão traseira tipicamente francesa com braço arrastado e barra de torção. Passou a usar eixo de torção com mola helicoidal (saiba mais sobre os tipos de suspensão), a mesma receita da Toyota.

> A perua francesa tem distância entre eixos 10 centímetros maior que a do hatch de que deriva, providência importante para que pudesse oferecer três fileiras de bancos. Seus 2,70 metros a deixam em paridade com modelos do segmento médio-grande, como a VW Passat Variant. Na nacional são 2,60 metros, como no sedã Corolla e bem dentro da média dos médio-pequenos.

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