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O Clio com motor 16V de 102 cv enfrenta, pela
primeira vez, a série especial Sport do Fiesta

Ford Fiesta GLX Sport Renault Clio RT 16V
Texto e fotos: Fabrício Samahá

Um ano depois do lançamento da segunda geração, fabricada em São José dos Pinhais, PR em vez de na Argentina, o Clio está ganhando vitalidade. A Renault, em simultâneo à introdução da versão três-volumes (leia apresentação), aplicou o motor de 1,6 litro, 16 válvulas e 102 cv (o mesmo disponível desde 1999 na Scénic, mas nela com 110 cv) à versão hatchback, que ganhou um temperamento mais ágil e esportivo que com o tradicional oito-válvulas de 90 cv.

O Best Cars Web Site já avaliou a versão RT com novo motor. E optou por confrontá-la, em primeira mão, a um concorrente direto: o Fiesta em série especial Sport, limitada a 1.000 unidades. Destas, 800 eram GL, com motor um-litro -- e foram todas vendidas. As 200 GLX restantes, a maioria ainda à venda, vêm com o Zetec Rocam de 1,6 litro, oito válvulas e 95 cv. Em comum com o Clio, um detalhe interessante: são os únicos motores da categoria com acionamento de válvulas roletado (
saiba mais).

Estilo do Fiesta combina frente modernizada a lateral e traseira desenhadas em 1989, mas o resultado ainda agrada nesta versão com acessórios de bom gosto

O Renault custa R$ 27.600 em pacote único (só pintura metálica é opcional), dotado até de duas bolsas infláveis e toca-CD com comando junto ao volante (saiba mais sobre equipamentos e opcionais). O Ford sai por pouco mais, R$ 28.050, em cor única vermelha e sem nenhuma opção -- mas fica devendo os airbags e sistema de áudio.

Próximos em conteúdo e preço, constituem uma grande dúvida para o público jovem que já pode passar da categoria um-litro. Aqui, vamos tentar sanar essa questão.

O Clio é contemporâneo e garante personalidade com sua traseira descendente e enormes faróis, mas nem todos apreciam o conjunto
O Fiesta é um exemplo de longevidade: foi lançado na Europa, nesta segunda geração, em 1989 e desde então recebeu duas reestilizações (entenda a diferença entre estes processos), sendo as três fases conhecidas dos brasileiros -- a primeira importada, em 1995. A atual busca similaridade com o Focus, pelos faróis triangulares, embora mantenha a traseira da versão de 1996. Em 2001 dará lugar a um modelo totalmente novo (saiba mais), que deve chegar ao Brasil por volta de 2003.

Mesmo a primeira geração do Clio, lançada em 1990 na França, era mais recente que a atual do Fiesta. Mas a Renault renovou seu pequeno em 1998, adotando soluções de estilo estreadas em carros-conceito, como os enormes faróis, a queda do teto rumo à traseira arredondada e o vidro posterior fortemente curvo -- a ponto de distorcer as imagens da parte superior do retrovisor interno.

Rodas de alumínio de 14 pol em ambos. No Clio, os pára-lamas dianteiros são
de plástico e apenas o logotipo 16V em uma das laterais identifica a nova motorização

O Clio é certamente mais contemporâneo, como se percebe pelas arestas das janelas (um tanto angulosas no concorrente) e a inclinação do pára-brisa. Mas seria o mais agradável? Pelo que ouvimos durante as avaliações com o modelo, talvez não. Os pontos mais criticados são justamente os faróis e a traseira descendente, além das lanternas que destoam do conjunto.

Por outro lado, é ampla a aprovação ao desenho frontal do Fiesta Sport, com pára-choque mais agressivo, faróis de neblina exclusivos e grade em tela prateada. Spoilers no teto e no pára-choque traseiro e saias laterais completam um conjunto esportivo e de bom gosto, que deixará saudades quando terminar esta série limitada.
Continua

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