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Comparativo Completo
Conforto e conveniência

Os Ford sempre agradaram pelo desenho e revestimentos internos, mas em alguns modelos a qualidade de fabricação tem deixado a desejar. Basta fechar o pára-sol do Fiesta para ouvir uma ressonância no forro de teto que exemplifica bem esta situação... Outra falha: o revestimento adesivo preto nas colunas centrais é (mal) dobrado na parte interna, expondo rugas e vincos. Mas o habitáculo agrada aos olhos e parece bem projetado, como o painel recuado à frente do passageiro, que gera sensação de amplidão.

O Clio (direita) é mais espaçoso na frente, mas o Fiesta permite melhor
posição de dirigir. Ambos deveriam ter ajuste em altura do banco

O Clio leva vantagem, porém, em espaço na frente, mesmo contando -- como o Fiesta -- com bancos bastante altos e nada adequados a versões de apelo mais esportivo. No Ford o espaço vertical limitado chega a exigir que motoristas de estatura pouco acima da média reclinem o encosto, para não roçar a cabeça no teto. Um ajuste de altura do assento, encontrado em alguns modelos mais baratos, resolveria a questão.

No Renault, o banco alto não combina com a posição do acelerador, levando a um ângulo muito fechado do pé direito, que cansa ao se dirigir por algum tempo com pouca aceleração. Já a posição de dirigir do Fiesta é irrepreensível, incluindo o volante com textura perfurada na região de pega e aro mais grosso -- embora não possua ajuste em altura, presente no Clio. E nos dois carros o pé esquerdo encontra o espaço que falta no Gol, Corsa e Celta.

Apliques em tom de alumínio são bem-vindos no Sport, que fica devendo relógio e sistema de áudio. Seu volante, perfurado na região de pega, é muito agradável
No banco traseiro, ambos são mais apertados e novamente aparece o problema de altura. Inclusive no Clio, em função do teto descendente, que requer algum contorcionismo ao entrar e sair para se caber no vão de acesso da porta (estas impressões, diga-se, foram tomadas por um usuário de cerca de 1,75 metro). O Clio oferece dois apoios de cabeça e bolsas nos encostos dianteiros, ausentes do Fiesta.

Os painéis são bem legíveis e incluem o importante conta-giros, mas com um ponto a ser corrigido em ambos. Não há faixa vermelha, mas o corte de injeção ocorre a cerca de 6.200 rpm, bem antes do fim da escala -- 7.000 rpm. Isso pode complicar a situação quando o motorista, em uma ultrapassagem apertada, pretende esticar um pouco mais antes de trocar de marcha.
Painel de fundo claro, que se escurece à noite, e comando satélite de áudio junto ao volante agradam no RT, mas seus controles de vidros precisam sair do console, urgente
A Ford adotou nesta série elementos em tom de alumínio no painel, de bom gosto e que quebram a monotonia do concorrente -- mas falha por não haver relógio. No Clio, um indicador de nível de óleo aparece no lugar do hodômetro quando se dá partida, resultando na eliminação da vareta de medição junto ao motor.

O Renault traz
função um-toque para o controle elétrico do vidro do motorista, mais que bem-vinda diante da péssima posição das teclas: no console, à frente da alavanca de câmbio. Merecia revisão urgente. No Ford vem nas portas, mas em ambos falta o temporizador e os controles dos vidros traseiros, pois são manuais. O Clio também poderia ter o botão de pisca-alerta em lugar mais visível que junto do freio de estacionamento. Confira outros detalhes e curiosidades. Continua

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